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Economia

Marinho diz que bronca de Lula no Primeiro de Maio foi para as centrais sindicais

O ministro ressaltou que a baixa adesão não deve ser interpretada como falta de apoio popular ao governo

Lula e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, no Palácio do Planalto (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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247 – Luiz Marinho, ministro do Trabalho e próximo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, revelou em entrevista ao Valor sua interpretação sobre a crítica feita por Lula em relação à participação modesta no evento do 1º de Maio. De acordo com Marinho, embora Lula tenha mencionado nominalmente Márcio Macêdo, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, a bronca foi direcionada, na verdade, às centrais sindicais. Para Marinho, a mobilização fraca pode ser atribuída à falta de tempo para envolver adequadamente os movimentos sociais e políticos locais, já que o ato foi convocado em curto prazo.

O ministro ressaltou que a baixa adesão não deve ser interpretada como falta de apoio popular ao governo. Ele destacou que a sazonalidade dos primeiros trimestres, caracterizados por despesas como IPVA, IPTU e matrícula escolar, podem contribuir para um clima de insatisfação, mas que o governo está avançando com projetos estratégicos, como o PAC e o Minha Casa, Minha Vida, que impactam positivamente o mercado e a geração de empregos.

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Marinho também abordou a questão das taxas de juros, tema recorrente em suas falas. Ele enfatizou que a preocupação com a inflação é legítima, mas criticou a falta de discussão sobre o mercado de trabalho nas atas do Comitê de Política Monetária (Copom). O ministro defendeu uma abordagem mais holística para o controle da inflação, que considere não apenas indicadores econômicos, mas também o impacto das decisões sobre o emprego e a produção.

Além disso, Marinho mencionou a necessidade de reformulação do sistema de empréstimos consignados, propondo uma alternativa baseada no e-Social que simplifique o acesso ao crédito para trabalhadores do setor privado. Ele destacou os desafios e debates em torno dessa proposta, incluindo a questão do saque-aniversário do FGTS e os obstáculos enfrentados na comunicação de projetos, como a regulamentação do trabalho por aplicativos de transporte.

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Em meio às tensões entre o governo e o Congresso, Marinho defendeu a importância do diálogo e da responsabilidade nas falas públicas, destacando que os projetos estratégicos têm avançado apesar das dificuldades. Ele ressaltou a necessidade de superar a polarização e encontrar soluções que beneficiem os trabalhadores e promovam o desenvolvimento econômico e social do país.

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