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EUA suspendem a venda de armas a Israel; decisão preocupa gestão Netanyahu

Autoridades do governo do primeiro-ministro israelense estão tentando entender por que carregamento de armas foi retido por Washignton

Gaza bombardeada, Benjamin Netanyahu e Joe Biden (Foto: Reuters)
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Sputnik Brasil - Os Estados Unidos suspenderam o fornecimento de munições a Israel pela primeira vez desde o ataque do grupo palestino Hamas a Israel em 7 de outubro. A informação foi veiculada pelo portal Axios, que citou como fonte duas autoridades israelenses não identificadas.

"Autoridades israelenses disseram que o fornecimento de munição a Israel foi interrompido na semana passada", informou o portal.

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Segundo a publicação, a decisão despertou sérias preocupações dentro do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, e autoridades vêm tentando entender por que o carregamento foi retido.

O artigo lembra que o presidente dos EUA, Joe Biden, enfrenta duras críticas dentro de seu país por conta do apoio a Israel em sua ofensiva na Faixa de Gaza. Em fevereiro, Washington pediu a Tel Aviv garantias de que as armas fornecidas pelos EUA estariam sendo utilizadas no enclave em consonância com as leis de direito internacional. Em março, o governo israelense enviou uma carta de garantias ao governo americano.

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O texto também enfatiza que a gestão Biden está "altamente preocupada" com os planos de Netanyahu para lançar uma ofensiva contra a cidade de Rafah, no sul de Gaza, onde se encontram abrigados pelo menos 1,4 milhão de palestinos deslocados pela ofensiva.

Neste domingo, em discurso por ocasião do Dia em Memória ao Holocausto, Netanyahu alfinetou o governo dos EUA, sem citar nomes diretamente.

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"No terrível Holocausto, houve grandes líderes mundiais que permaneceram de braços cruzados; portanto, a primeira lição do Holocausto é: se não nos defendermos, ninguém nos defenderá. E se precisarmos ficar sozinhos, ficaremos sozinhos", disse Netanyahu.

De acordo com o portal Axios, citando as duas fontes israelenses, na quarta-feira passada (1º), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, visitou Israel e teve uma conversa "difícil" com Netanyahu sobre a possível operação israelense em Rafah.

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"Blinken disse a Netanyahu durante a reunião que uma grande operação militar em Rafah levaria os EUA a se oporem publicamente e teria um impacto negativo nas relações EUA-Israel", diz a publlicação.

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