Terreno do Pinheirinho vale R$ 180 milhões

rea que pertence massa falida da Selecta, do empresrio Naji Nahas, acumula uma dvida de R$ 16 milhes em impostos para a Prefeitura de So Jos dos Campos, interior paulista

Terreno do Pinheirinho vale R$ 180 milhões
Terreno do Pinheirinho vale R$ 180 milhões (Foto: Eduardo Lopes/DIVULGAÇÃO)


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247, com informações da Agência Brasil – O terreno de 1,3 milhão de metros quadrados onde ficava até domingo o acampamento Pinheirinho, em São José dos Campos, interior de São Paulo, foi avaliado em R$ 180 milhões por um perito, de acordo com a juíza Márcia Loureiro, que ordenou a reintegração de posse do local. A área pertence à massa falida da empresa Selecta, do investidor Naji Nahas, preso em 2008 na Operação Satiagraha da Polícia Federal. O terreno acumula ainda uma dívida de R$ 16 milhões em impostos.

REINTEGRAÇÃO - Segundo o prefeito de São José dos Campos, Educardo Cury, a diferença entre a dívida com a prefeitura e o valor total da área impossibilitou que o terreno fosse desapropriado em benefício das famílias. “A regularização nos moldes que o movimento queria era inviável”, disse Cury. O tamanho do terreno, mais de 1 milhão de metros quadrados, e a resistência dos moradores também impediram, de acordo com o prefeito, a inclusão das famílias em programas habitacionais do governo federal e estadual. “A área é muito grande para o número de famílias”, destacou.

Segundo Cury, o cadastramento feito após a desocupação mostrou que o número de habitantes era bem menor do que o anunciado pelos ocupantes. Foram cadastradas para receber atendimento da prefeitura 925 famílias, um total de 2,85 mil pessoas. Representantes da ocupação, iniciada em 2004, informaram que viviam no Pinheirinho cerca de 9 mil pessoas.

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Para o prefeito, as ocorrências envolvendo o despejo foram mínimas em relação ao tamanho da operação, que teve 2 mil policiais. “Está bastante tranquilo, dado a gravidade do assunto”. Ele fez questão de frisar que não houve nenhuma morte na ação, ao contrário do que foi dito por um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no município. A prefeitura de São José disse que já acolheu em dois abrigos 760 pessoas (147 famílias), que entrarão na fila de programas de moradia. Cury espera o apoio dos governos federal e estadual a fim de garantir moradia para os desalojados.

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