A Esperança tem nome
O país com uma taxa diária de mais de 2.000 mortos pela Covid19 e pelo Covard17, tão calejado e sofrido, parou. A Esperança, após anos vilipendiada, amordaçada e injustiçada, acenou à população com sua mão senil, incompleta, mas forte. Todos se alvoroçaram, o Mercado, entidade obscura, que acredita protagonizar a vida com os brasileiros, os seus detratores e a grande imprensa que está incluída nesse grupo.
Nos últimos dois anos, os discursos presidenciais que os brasileiros estão habituados a ouvir é de um ser carente de humanidade e de qualquer senso de respeito com a nação tão dolorida. Sobre a pandemia, o Covard17 já proferiu pérolas de deixar qualquer fascista com inveja de sua má índole: “Temos que deixar de ser um país de maricas; “Vacina obrigatória só aqui (no cachorro) Faísca”; “Chega de frescura, de mimimi.” A dor das famílias de mais de 270.000 mortos no Brasil sequer faz o ogro presidencial insone. Nem ele, nem os seus filhotes, inomináveis, apenas ZERO um, ZERO dois, ZERO três e ZERO quatro.
Mas hoje me dou a felicidade de falar dessa Esperança. Desde o primeiro dia em que estive com vocês, nesse meio digital, só desgraça vem acontecendo que, por vezes, fico até com pudor de escrever, pois o sentimento melancólico e desiludido é tão recorrente que me envergonho de expô-lo. Mas sou uma mulher do meu tempo, não tenho como fugir. E os tempos estão assim.
Há três dias que não durmo direito com a boa nova da decisão do Fachin. Claro que sabemos que não existe aí nenhum gesto de justiça para o presidente Lula; muito mais para salvar o chefe da quadrilha de Curitiba, o ex-juiz Moro Imoral. Entra a cruz e a caldeirinha, o advogado do marreco de Maringá no STF, decidiu, meio enviesado, pela democracia.
A Esperança encarnada surgiu grande, num discurso que fez com que o Brasil rememorasse os bons tempos de um passado recente em que tínhamos um estadista que falava ao seu povo, sobre questões complexas, mas que era compreendido e respeitado por suas decisões. Como alguém que zela por sua gente se indignou e distribuiu soluções aos problemas da gestão genocida do Covard17.
O ex-presidente e agora elegível, Lula, como santo milagreiro, conseguiu fazer com que o miliciano que ocupa a cadeira da presidência e seus ministros usassem máscaras, em reunião ministerial, no dia seguinte ao seu pronunciamento no Sindicato dos Metalúrgicos. Além disso, o genocida e o gabinete do ódio, local que abriga o maior número de mentirosos e desocupados por metro quadrado na república, desmentiram todas as suas falas infames em relação à pandemia.
Visível e risivelmente, o efeito Lula não parou por aí. No cenário em que o ser umbralino transmite suas lives diárias, pasmem, encontrava-se um vistoso globo terrestre, fazendo contraponto ao discurso da Esperança que apontou o pensamento terraplanista do Covard17 e seus bajuladores.
Em meio a angústia dos compatriotas, a Esperança não parou de trabalhar em prol de sua gente, mesmo não ocupando a cadeira presidencial. Há três meses, o presidente Lula se reuniu com Kiril Dmitriev, diretor do Fundo de Investimento Direito Russo, que financiou o desenvolvimento da vacina Sputinik V, objetivando trazer as vacinas o mais rápido possível para o Brasil. Em janeiro, quando a China atrasou o envio de insumos para o país, junto com a nossa primeira presidenta, Dilma Roussef, remeteu uma carta ao presidente chinês Xi Jinping, evidenciando que a opinião do Covard 17 e sua horda sobre o governo chinês não corresponde a posição do povo brasileiro.
A Esperança está elegível, mas não baixemos a guarda, a luta recomeçará. Ou alguém ainda acredita que um país onde tem o sistema financeiro com os mais altos juros do planeta, e uma das elites mais perversas do mundo, deixará com que a Esperança toque cada brasileiro impunemente?
A Esperança tem nome: Luís Inácio Lula da Silva.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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