Bolsonaro no JN: zero a zero, com um show de mentiras que Bonner não quis desmontar
"Bonner (e o Ali Kamel, no ponto) foram mansinhos, atrapalhados. Serão assim com Lula? A Globo foi tchutchuca do capitão", analisa o jornalista Rodrigo Vianna
Por Rodrigo Vianna
Minhas observações, a quente, sobre Bolsonaro no JN...
1 Alguns na oposição tinham a expectativa (ou o desejo) de que a entrevista seria um desastre para o capetão, de que ele seria atropelado etc.
E não foi.
2 Mas está longe de ter sido um passeio bolsonarista. O presidente delinquente nao conseguiu usar a tribuna para falar pra fora da bolha dele.
3 Não acho que a história da corrupção ficou boa pro sujeito: Centrão na testa, cinco ministros da Educação, escândalo dos pastores. Tudo exposto, para milhões de brasileiras e brasileiros obrigados a ver a pele maltratada de um presidente decrépito. Faltou maquiagem? Certamente, aquilo foi proposital; assim como a ridícula colinha na palma da mão, para gerar engajamento e buscas na segunda tela.
4 Ele nao foi nocauteado (longe disso), mas não vi uma boa performance do pai de Carluxo.
Ficou no zero a zero.
5 Além disso, o amigo do Queiroz não se comunicou bem com as mulheres (que era um objetivo declarado do bolsonarismo ao ocupar a tribuna na Globo). Tratou a Renata mal, interrompeu pra caramba a apresentadora mulher, enquanto foi mais manso com Bonner.
6 Bolsonaro até pode comemorar porque passou quase ileso pelo JN. Mas não foi uma entrevista pra mudar muita coisa na eleição.
7 Já o Bonner (e o Ali Kamel, no ponto) foram mal.
Ou será que foram bem? Era essa a encomenda, quem sabe...
Mansinhos, atrapalhados. Serão assim com Lula?
A Globo foi tchutchuca do capitão.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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