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    Com pandemia fora do controle, Bolsonaro se reúne com Guedes e cúpula do Congresso para contar votos da PEC emergencial

    No pior momento da pandemia da Covid-19, com média de mais de mil mortes por dia, Bolsonaro passou a semana intensificando sua postura negacionista e mandando recados agressivos a governadores e prefeitos que tomaram novas medidas de isolamento social. Neste domingo à noite, reuniu-se com o ministro da Economia Paulo Guedes e com a cúpula do Congresso Nacional para contar votos da PC emergencial

    (Foto: Divulgação)

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    247 - Jair Bolsonaro se reuniu na noite deste domingo (28), com o ministro da Economia Paulo Guedes e os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rogério Pacheco. 

    O encontro serviu para o governo traçar um cenário sobre a pandemia de covid-19, que atingiu novos recordes diários e provocou fechamento de atividades econômicas, e para "contar votos" da PEC emergencial no Senado, informa O Estado de S.Paulo. A votação da PDC está marcada para quarta-feira (3).

    Estavam no encontro os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e os ministros Paulo Guedes (Economia), Eduardo Pazuello (Saúde), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Braga Netto (Casa Civil). 

    Pressionado pela piora da pandemia e o colapso do sistema de saúde em vários locais do Brasil, a estratégia de comunicação é reforçar a tese de que governo federal "fez a sua parte" transferindo recursos para os governadores durante a pandemia da covid-19.

    O governo vai bater na tecla que está ajudando financeiramente estados e municípios no combate à pandemia. A pressão dos governadores, no entanto, por mais recursos aumentou porque a pandemia atingiu o pior momento na semana passada. Eles cobram mais recursos para abertura de leitos e urgência para o início da nova rodada do auxílio emergencial que depende de aprovação da PEC emergencial que tem medidas fiscais voltadas para a melhoria das contas da União, Estados e municípios no futuro. Parlamentares e governo têm sido criticados pela demora na concessão do auxílio diante do agravamento da pandemia. Há uma corrente forte no Congresso para aprovar a PEC só com auxílio, sem as medidas de contrapartida. A equipe econômica, porém, diz que está confiante que o coração da PEC será mantido, o que inclui os gatilhos (medidas de corte de despesas para serem acionados no futuro).

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