Presidente do Inep nega ter tido acesso à prova e diz que troca de questões durante a montagem é normal
Danilo Dupas Ribeiro foi convidado pelo Senado a prestar esclarecimentos sobre servidores que pediram exoneração. Alguns afirmam que há pressão para alterar a prova por motivos ideológicos. Primeira etapa do exame ocorre no domingo
247 - O presidente do órgão responsável pela elaboração e aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi convidado a prestar esclarecimentos sobre servidores que pediram exoneração em massa na semana passada. Parte deles relata pressão ideológica na formulação do Enem. A prova está marcada para 21 e 28 de novembro. A reportagem é do portal G1.
Sobre as acusações de ter supostamente barrado itens que comporiam o exame, Dupas disse que as provas foram montadas pela equipe técnica e que é comum a troca de questões durante a montagem para garantir o nível do exame.
"As provas foram montadas pela equipe técnica, seguindo a mitologia que vem sendo adotada, a teoria de resposta ao item (TRI). A prova possui um conjunto de questões de diversos níveis de dificuldade que são calibradas para garantir um certo nível de prova. É comum, portanto, que durante a montagem da prova, tenha itens que são retirados e itens que são colocados, justamente para garantir um nivelamento das provas"
Dupas também comentou sobre a afirmação feita pelo presidente Jair Bolsonaro na segunda-feira (15) de que as questões do Enem começavam a "ter a cara do governo" e declarou que não houve interferência da presidência na formulação do Enem.
"Não houve interferência alguma do Palácio do Planalto, não houve. A cara do nosso governo -- da nossa gestão, no caso do senhor ministro Milton Ribeiro --, é seriedade e transparência. Não houve interferência alguma do Palácio do Planalto em decidir ou escolher qualquer item da prova ou tema da redação."
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