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    Mercado projeta inflação na meta e juros de 9% ao final deste ano

    Média das previsões aponta para quadro positivo, com inflação controlada em 4% e Selic de 9%

    Lula e Roberto Campos Neto (Foto: Ricardo Stuckert/PR | BC | Marcos Oliveira/Agência Senado)

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    247 – O cenário econômico de 2024 inicia-se com uma perspectiva mais otimista em relação às taxas de juros, com projeções apontando para uma taxa Selic de 9% ao término do ano. A postura cautelosa adotada pelo Banco Central (BC) no final de 2023 e a abordagem conservadora na condução da política monetária levaram agentes econômicos a apostarem em níveis mais baixos para as taxas no final do atual ciclo, segundo reportagem do Valor.

    Uma pesquisa realizada pelo Valor, entre 21 e 22 de dezembro, revelou que a mediana das 120 projeções para a Selic em dezembro de 2024 diminuiu de 9,25% para 9%, após a divulgação do Relatório de Inflação (RI). Para dezembro de 2025, a média das 112 estimativas situa-se em 8,5%. Dezembro testemunhou uma considerável quantidade de revisões de cenário, com 31 instituições ajustando suas projeções para refletir uma Selic mais baixa no encerramento deste ano.

    No mercado de juros, a precificação para a Selic no final de 2024 gira em torno de 9%. Além da postura cautelosa do BC, fatores como o processo desinflacionário, a desaceleração da atividade econômica e a perspectiva de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) a partir de março contribuem para a expectativa de uma Selic mais baixa.

    O chefe de pesquisa do Bradesco BBI, André Carvalho, adota uma perspectiva divergente, prevendo que a Selic encerre o ano em 8,75%. Ele reconhece a possibilidade de debate sobre uma aceleração no ritmo de cortes nos próximos meses, mas ressalta a importância de manter a cautela diante das incertezas, como o pagamento dos precatórios, que pode impactar a economia. O aumento de tributos, decorrente dos esforços arrecadatórios do governo, também pode gerar pressão temporária para a inflação, segundo o Bradesco BBI. Carvalho destaca o ajuste fiscal bem-sucedido e projeta o IPCA em 4% para 2024, mantendo um cenário construtivo para os juros à medida que as contas públicas melhorarem.

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