Mourão diz que vai processar cantor por fala sobre tortura; Azevedo pede desculpas

O general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), vice na chapa do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que vai processar o cantor e compositor Geraldo Azevedo que o acusou de torturá-lo durante o regime militar; em nota, o artista pediu desculpa "pelo transtorno causado pelo equívoco e reafirmou sua opinião de que não há espaço no Brasil de hoje para a volta de um regime que tem a tortura como política de Estado e cerceia a liberdade de imprensa"

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247 - O general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), vice na chapa do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que vai processar o cantor e compositor Geraldo Azevedo que o acusou em um show no fim de semana de torturá-lo durante o regime militar. Azevedo negou que o candidato a vice estivesse entre os militares que o torturaram quando ele foi preso, em 1969 e em 1974. Em nota, o artista pediu desculpa "pelo transtorno causado pelo equívoco e reafirmou sua opinião de que não há espaço no Brasil de hoje para a volta de um regime que tem a tortura como política de Estado e cerceia a liberdade de imprensa".

Mourão afirmou que em 1969, ano em que o artista esteve preso pela primeira vez, ainda não tinha ingressado no Exército. "É uma coisa tão mentirosa", disse Mourão. "Ele me acusa de tê-lo torturado em 1969. Eu era aluno do Colégio Militar em Porto Alegre e tinha 16 anos", afirmou o general da reserva. "Cabe processo", acrescentou. Os relatos foram publicados no jornal O Estado de S.Paulo.

Hamilton Mourão entrou em 1972 na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Em 12 de dezembro de 1975, foi declarado aspirante-a-oficial da Arma de Artilharia. É filho do general de divisão Antonio Hamilton Mourão e Wanda Coronel Martins Mourão.

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O músico pernambucano teria feito as declarações no sábado (20), durante um show em Jacobina, na Bahia. "Olha, é uma coisa indignante, cara. Eu fui preso duas vezes na ditadura, fui torturado, você não sabe o que é tortura, não. Esse Mourão era um dos torturadores lá", afirmou Azevedo. D

De acordo com sua biografia, Geraldo Azevedo foi preso em 1969 com a esposa durante a ditadura militar, sendo torturado por 41 dias. 

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