Ponte para o futuro de FHC e Temer desaba: bolsa cai 5% e dólar vai a R$ 3,95

O governo PSDB-MDB, fruto da conspiração urdida por Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer contra a presidente Dilma Rousseff, termina de forma catastrófica. Nesta tarde, os mercados entraram em pânico, com o índice da bolsa caindo 5% e o dólar chegando a R$ 3,95. O governo golpista conseguiu entregar um naco do pré-sal nesta manhã a grandes petroleiras internacionais, mas a economia brasileira pode quebrar mais uma vez e o único personagem capaz de salvar o País, Luiz Inácio Lula da Silva, é mantido como preso político em Curitiba

Ponte para o futuro de FHC e Temer desaba: bolsa cai 5% e dólar vai a R$ 3,95
Ponte para o futuro de FHC e Temer desaba: bolsa cai 5% e dólar vai a R$ 3,95 (Foto: Beto Barata/PR)


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247 – O governo PSDB-MDB, fruto da conspiração urdida por Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer contra a presidente Dilma Rousseff, termina de forma catastrófica. Nesta tarde, os mercados entraram em pânico, com o índice da bolsa caindo 5% e o dólar chegando a R$ 3,95. O governo golpista conseguiu entregar um naco do pré-sal nesta manhã a grandes petroleiras internacionais, mas a economia brasileira pode quebrar mais uma vez e o único personagem capaz de salvar o País, Luiz Inácio Lula da Silva, é mantido como preso político em Curitiba. Abaixo, reportagem do Infomoney sobre o pânico nos mercados:

Do Infomoney – O Ibovespa acelera as perdas na tarde desta quinta-feira (7), caindo mais de 5%, enquanto o dólar ganha força e supera a marca de R$ 3,94, com o clima de incerteza voltando a tomar conta do mercado em vista da dispara do dólar e dos juros futuros, que seguem em alta mesmo com nova intervenção do Banco Central para conter a volatilidade.

Às 14h02 (horário de Brasília), o benchmark da bolsa tinha queda de 5,26%, aos 72.117 pontos, uma queda de 4 mil pontos apenas hoje e renovando assim seu menor patamar desde 12 de dezembro. O dólar comercial, por sua vez, registrava ganhos de 2,49%, cotado a R$ 3,9340 na venda, seu maior nível desde março de 2016, com o quadro de volatilidade ainda intenso diante de investidores receosos com o rumo da economia. O dólar futuro, por sua vez, sobe 2,35%, a R$ 3,947, após chegar a superar os R$ 3,95.

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Diante da forte turbulência acompanhada nos últimos dias em meio as incertezas citadas, Banco Central e Tesouro Nacional anunciaram uma intervenção conjunta no mercado nesta quinta-feira. Será realizada a venda de títulos públicos com compromisso de recompra daqui a 9 meses, sendo que serão ofertadas LTNs com vencimentos de 2019 até 2022, além de NTN-Bs para 2019 até 2055, como NTN-Fs com resgates que vão de 2021 a 2029.

Apesar de todo o esforço para frear a forte volatilidade dos DIs, os juros futuros disparam, com os contratos com vencimento em janeiro de 2019 atingindo seu limite de variação, com alta de 42 pontos-base, cotados aos 7,57%, enquanto os DIs para janeiro 2021 saltavam 66 pontos, para 10,10%.

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Do lado do câmbio, o BC ofertou logo pela manhã 15.000 contratos de swap cambial e logo após anunciou que irá realizar um leilão com mais 40.000 contratos às 10h30 e mais 8.800 swaps cambiais para rolagem de vencimento de julho às 11h40. Mesmo com a autoridade monetária demonstrando seu interesse em frear a moeda, o mercado está descrente com o sucesso do BC.

Até onde vai o dólar?

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Rogério Xavier, um dos fundadores da SPX Capital, gestora que possui mais de R$ 30 bilhões em ativos sob gestão, afirmou em evento na última quarta-feira que a situação do Brasil é caótica, prevendo que o PIB deve crescer apenas 0,8% em 2018, ao passo que o dólar chegará até R$ 5,30 ("câmbio está de graça") e o BC deverá subir os juros rapidamente para conter a pressão.

No mesmo sentido, o diretor de câmbio da Wagner Investimentos, José Faria Júnior, acredita que o dólar pode atingir em pouco tempo a marca de R$ 4,00, citando o cenário externo, com a probabilidade maior do Fed elevar os juros mais rápido do que o esperado pelo mercado, com as incertezas do cenário eleitoral do lado doméstico - confira a análise completa.

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Destaques do mercado

Do lado negativo, destaque para as ações atreladas aos juros, que recuam forte por conta da disparada dos DIs mesmo com a intervenção do BC no mercado. Enquanto apenas os papéis da Embraer sobem.

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As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1
SMLS3 SMILES ON 44,20 -15,41 -38,81 142,37M
MGLU3 MAGAZ LUIZA ON 99,50 -12,97 +24,38 249,55M
VVAR11 VIAVAREJO UNT N2 18,84 -12,21 -22,92 71,29M
CVCB3 CVC BRASIL ON 43,20 -11,11 -9,58 114,02M
SANB11 SANTANDER BRUNT 30,29 -10,91 -3,08 93,36M
As maiores altas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:

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Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1
EMBR3 EMBRAER ON 23,28 +0,34 +16,87 72,32M
* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)
Notícias do dia
A coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, noticia que o empresário Benjamin Steinbruch, da siderúrgica CSN, enviou uma carta à Fiesp comunicando seu afastamento temporário da função de vice-presidente da entidade. Com o ato, ele cumpriu a regra legal que exige a desincompatibilização de funções para disputar a eleição, o que amplia especulações sobre a participação em uma chapa encabeçada pelo ex-governador cearense Ciro Gomes (PDT) à presidência da República. A iniciativa é bem vista pelo senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, partido ao qual o empresário se filiou.

Também chama atenção notícia veiculada pelo jornal O Estado de S.Paulo, de que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) se prontificou a entregar à Justiça Federal de São Paulo relatório que aponta "operações financeiras suspeitas" em relação ao ex-presidente Lula, sua empresa de palestras, a L.I.L.S, e ao Instituto Lula e seu presidente Paulo Okamotto. A assessoria de Lula disse que todos os sigilos foram quebrados há mais de dois anos e não foram encontradas irregularidades.

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Outro destaque vem de Brasília. O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite de ontem, o Projeto de Lei 1220/15, do deputado Celso Russomanno (PRB-SP), que disciplina os valores a receber pelo mutuário na desistência da compra de imóvel. A matéria, aprovada na forma de um substitutivo do relator, deputado Jose Stédile (PSB-RS), será enviada ao Senado. Quando o empreendimento tiver seu patrimônio separado do da construtora, em um mecanismo chamado de patrimônio de afetação, o comprador que desistir do imóvel terá direito a receber 50% dos valores pagos, após dedução antecipada da corretagem.

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