Uma bomba para “Poli” detonar na Veja

13 de maio de 2009: Cachoeira, Dad e Demstenes planejam matria de Policarpo, o Poli, na Veja, revista da Abril, comandada por Fbio Barbosa

Uma bomba para “Poli” detonar na Veja
Uma bomba para “Poli” detonar na Veja (Foto: Divulgação)


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247 – Com a ajuda dos internautas, o 247 começa neste sábado a interpretar diálogos contidos no inquérito sobre a Operação Monte Carlo. Abaixo, uma conversa entre Carlos Cachoeira e Demóstenes Torres, onde se planeja uma reportagem na revista Veja. “Chico” é o apelido usado por Cachoeira para se referir ao espião Dadá. “Norton” é Norton Luiz, assessor da Polícia Civil de Goiás. “Aredes” é Aredes Correio Pires, ex-corregedor de Segurança Pública de Goiás. “Poli” é Policarpo Júnior, diretor da sucursal brasiliense da revista Veja. “C” é Cachoeira. “D” é Demóstenes. O objetivo é comprometer o secretário de Segurança Pública. A dica veio do tuiteiro @baraodiario.

D: Fala professor

C: E ai doutor? Tudo bem?

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D: Tô aqui com nosso amigo Chico, e ele ta entregando aqui a relação

do pessoal, que eu vou passar pro repórter lá. Só que o repórter ligou

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ontem lá pro Diretor e ele não atendeu, e passou para o Norton,

assessor de imprensa. Então já tá indo com espírito de fuder com o

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Diretor. Podia falar pro "homem" atender ele, que ele quer detalhes,

não quer saber de operação da Polícia Civil não. Quer detalhes, quer

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enaltecer o trabalho da Polícia. Agora se ficar enrolando ele, aí pronto!

Você conhece o homem.

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C: Não, mas fala pra ele não fuder o "rapaz" não. Eu vou tentar falar

com ele hoje. Ele não vai atender não, porque ele tá cagando de medo,

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eu nunca vi isso. Eu vou tentar falar com ele agora na hora do almoço,

já te falo aí.

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D: Beleza, manda entregar os documentos. Manda...fazer...pô, o cara

começa o procedimento e depois para. Aí o sujeito.... cê vê como é que é

né? O sujeito tá com raiva do negócio, porque se não era pra fazer, a

gente não comunicava ao sujeito ué. Ficava do jeito que tava. Agora ta

totalmente envenenado. Me ligou ontem: "pô o cara não me atendeu,

você falou que...". Eu disse "olha, eu falei... o cara lá recebeu uma

contra ordem, então não sei como é que é não. Eu não sei. Vou tentar te

ajudar aí né?" Agora precisava falar com ele. Esse trem começou não

tem jeito de interromper né?

C: Tá uma série de acusações contra o Secretario de Segurança Pública

saindo no Correio Brasiliense, não sei se você ta vendo aí, pegou

aquele Ricardo Rocha, e pôs lá em Formosa, o homem tá matando todo

mundo. Joga a culpa aí no Secretario aí, manda ele fuder o Secretario.

O Secretário é que tá tolhindo ele de fazer isso aí, até que vontade ele

tinha, viu?

D: Pois é, nós podemos fuder o Secretário. Agora, manda o cara passar

os documentos e manda ele explicar, mesmo que ele não apareça na

reportagem nem porra nenhuma. Que aí a gente dirige para o

Secretário, eu falo com ele uai. Agora tem que ter o material na mão. Se

não... Ele que tem o material na mão, quem é que vai se fuder? Ele! Faz

uma denuncia dele contra eles, na segunda-feira o Cidinho tá

demitindo o homem. Cagão do jeito que é!

C: Exatamente. Vou falar com ele aqui hoje, ok doutor?

Falou 'mestre'. Um abraço.

 

1D MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

10

Outro, tchau.

13/5/2009, às 9:22

HNI: Só um minutinho que que que o professor tá aqui

C: Oi doutor.

D: Fala mestre. O Policarpo

C: Que que tem o Poli?

D: É o Poli. ta aí, o Aredes se recusou a recebê-lo. O Norton disse que é

tudo mentira, que não tem nada disso, e aí ele resolveu explodir o cara.

Ele me ligou e falou: "esse cara é vagabundo, e tal..." e eu falei "não,

espera um pouco aí...". Você podia interferir, as vezes o cara resolve, e

fala logo, fala em off. Fala pra ele que é de confiança o homem, você

sabe que ele nunca furou com a gente, uai. Agora se ficar um contra o

outro é diferente né?

C: Vou falar com ele, marquei 7 horas da noite. Tem que guentar a mão

aí.

D: E ele ta aí em Goiânia, puto da vida. Acabou de me ligar.

C: Tá, já vou olhar aqui.

D: Então falou, um abraço.

 

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