Segundo a Folha, Lula disse que constituinte foi barbeiragem

Ex-presidente, que é defensor da proposta, teria criticado a maneira como ela foi articulada; de acordo com o jornal, ele teria se queixado com petistas da decisão da presidente Dilma Rousseff de ouvir o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sem que governistas, entre eles o vice-presidente Michel Temer (PMDB), fossem consultados; jornal aponta ainda telefonema indignado para o ministro Aloizio Mercadante, que o Instituto Lula nega; verdade ou intriga?

Segundo a Folha, Lula disse que constituinte foi barbeiragem
Segundo a Folha, Lula disse que constituinte foi barbeiragem


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247 - Uma reportagem publicada nesta sexta-feira pela Folha, assinada pelos jornalistas Catia Seabra e Marcio Falcão, tem potencial para estremecer as relações entre a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva. 

Segundo a Folha, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria criticado a primeira ideia lançada pela presidente Dilma Rousseff de uma constituinte para promover reforma política e assim, dar uma resposta à onda de protestos pelo país. De acordo com o jornal, a aliados, Lula teria chamado de "barbeiragem" a articulação.

Antigo defensor da ideia, ele teria se queixado da forma "atabalhoada" como foi apresentada, sem uma discussão prévia com o Congresso. Mais ainda, do recuo da iniciativa apenas um dia depois.

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O petista teria criticado especialmente a decisão de consultar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sem que governistas, entre eles o vice-presidente Michel Temer (PMDB), fossem ouvidos.

O texto da Folha, sem a confirmação de qualquer integrante da base aliada, cita ainda um telefonema de Lula, supostamente indignado, ao ministro Alozio Mercadante, hoje o principal conselheiro da presidente Dilma, que o Instituto Lula nega que tenha ocorrido.

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Oficialmente, em seu Facebook, Lula tem estimulado o debate sobre a reforma política, apontando, por exemplo, as diferenças entre referendo e plebiscito e indicando também os principais pontos de uma eventual mudança.

Portanto, é impossível saber se a reportagem da Folha de fato é verdadeira ou se apenas busca intrigar a presidente com seu antecessor.

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Ainda que não tenha aparecido ao lado de Dilma nesse momento de gestão de crise, Lula tem atuado ao lado dos movimentos sociais. No Instituto Lula, em São Paulo, recebeu lideranças de diversos grupos e indicou apoio aos protestos de rua. Segundo um participante da reunião, o ex-presidente “colocou que é hora de trabalhador e juventude irem para a rua para aprofundar as mudanças. Enfrentar a direita e empurrar o governo para a esquerda. Ele agiu muito mais como um líder de massa do que como governo. Não usou essas palavras, mas disse algo com: se a direita quer luta de massas, vamos fazer lutas de massas”.

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