Vaccarezza: reforma política só valerá em 2018

Coordenador grupo de trabalho formado na Câmara para propor a reforma política, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) disse nesta quarta-feira que as propostas que forem aprovadas pelo colegiado não valerão para as eleições de 2014; segundo ele, as mudanças podem vir a ser aplicadas apenas na eleição de 2018; "Se vai valer em 2016 nós vamos discutir", ponderou; Palácio do Planalto e PT, do líder José Guimarães (CE), ainda apostam em plebiscito, mas a Câmara, responsável por encaminhar a reforma, decidiu por referendo

Vaccarezza: reforma política só valerá em 2018
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247 - O Palácio do Planalto ainda aposta numa reforma política como resultado de um plebiscito, enquanto o PT, liderado pelo deputado José Guimarães (CE), tenta emplacar uma reforma por plebiscito e com validade para as eleições de 2014. Na Câmara, contudo, os planos vão se distanciando cada vez mais da proposta original da presidente Dilma Rousseff. Coordenador do grupo de trabalho formado para propor a reforma política, a ser referendada pela população, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) disse nesta quarta-feira que as propostas aprovadas pelo colegiado não valerão para as eleições de 2014. Segundo ele, aliás, a reforma política só será aplicada na eleição de 2018.

Vaccarezza garantiu: "Nenhuma decisão desse grupo daqui vai valer para as eleições de 2014". "Todas as decisões que aqui tomarmos valerão para 2018. Se vai valer em 2016 nós vamos discutir. Ao discutir um ou dois temas poderemos fazer uma experiência nas eleições municipais e ver se continua [na eleição presidencial]", completou, ao presidir a primeira reunião do grupo de trabalho.

O grupo comandado por Vaccarezza terá 90 dias para elaborar o projeto que pode mudar as campanhas, a maneira de votar, a forma de representação e a atuação política dos eleitos dentro do Congresso. Segundo ele, os deputados devem apresentar uma proposta antes dos 90 dias previstos. "Estamos discutindo aqui a reforma política que, portanto, não valerá para as eleições de 2014, porque iríamos aprovar a toque de caixa", resumiu.

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Debate

O petista se posicionou após alguns integrantes do grupo de trabalho criticarem a possibilidade de aplicação das regras debatidas já nas próximas eleições. O deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) destacou que os parlamentares poderão aprovar "regras casuísticas" se a reforma valer para 2014. "Temos que garantir que as mudanças só vão ocorrer a partir de 2016", disse. Diante da cautela de Vaccarezza, que empurrou a reforma para 2018, o deputado Sandro Alex (PPS-PR) se queixou: "Tudo bem que não valha para 2014, mas também não precisa ser só para 2018".

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