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    Moraes revoga parcialmente medidas cautelares de Anderson Torres para que ex-ministro acompanhe tratamento de câncer da mãe

    De acordo com a decisão do ministro do STF, o deslocamento de Torres será restrito à casa de sua mãe e ao hospital onde ela realiza o tratamento

    Alexandre de Moraes e Anderson Torres (Foto: ABR)

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    247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou parcialmente neste sábado (23) uma das medidas cautelares impostas ao ex-ministro da Justiça Anderson Torres, permitindo que ele deixe sua residência à noite e nos fins de semana. A decisão, segundo a Folha de S. Paulo,  atende a um pedido de Torres, que havia solicitado a flexibilização da medida no mês passado para cuidar de sua mãe, Amélia Gomes da Silva Torres, de 70 anos, diagnosticada com câncer em estágio incurável.

    De acordo com a decisão de Moraes, o deslocamento de Torres será restrito à casa de sua mãe e ao hospital onde ela realiza o tratamento. O ministro enfatizou que a autorização é provisória e determinou que a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal seja acionada para implementar medidas permanentes, além de remeter ao STF relatórios semanais de monitoramento.

    A decisão permite que Torres "visite e acompanhe a genitora nos cuidados necessários ao tratamento de sua saúde", mas mantém a cautela em relação ao controle de sua movimentação, limitando os deslocamentos exclusivamente a atividades relacionadas ao tratamento da mãe.

    Ex-ministro da Justiça durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal na época dos ataques golpistas de 8 de janeiro, Torres foi preso preventivamente em janeiro de 2023 sob acusação de omissão durante os atos violentos. Ele foi solto em maio do mesmo ano por decisão do próprio Alexandre de Moraes, mas segue sob medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e restrição de saída de casa.

    Os ataques de 8 de janeiro resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília, e a atuação de Torres na ocasião gerou suspeitas de negligência e conivência. Embora solto, ele continua sendo investigado no inquérito que apura os eventos golpistas.

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