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    Rede de Defensoras Negras de Direitos Humanos realiza encontro nesta sexta

    Evento em Salvador (BA) lança Carta de Direitos Humanos das Mulheres Negras para 2022

    (Foto: Reprodução)

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    247 - No dia que marca o Dia Internacional dos Direitos Humanos, nesta sexta-feira, 10, a Rede de Defensoras Negras de Direitos Humanos, que reúne mais de 100 mulheres negras residentes nos bairros populares de Salvador, da Região Metropolitana e das Ilhas, realiza um encontro ampliado para divulgar a Carta de Direitos Humanos das Mulheres Negras para 2022.

    O evento ocorre das 9h às 12h no Espaço Cultural Vovó Conceição no Terreiro da Casa Branca (Vasco da Gama) e é uma realização da Coletiva Mahin em parceria com a Rede, com apoio do Fundo Elas e da Fundação Rosa Luxemburgo. Além da presença das defensoras, participa também a defensora pública e subcoordenadora da Especializada de Direitos Humanos da DPE/BA, Eva Rodrigues.

    Carta de Direitos Humanos das Mulheres Negras 

    A carta foi elaborada por mulheres negras, representantes de diversas organizações que lutam contra as violências raciais e de gênero, além de ativistas e lideranças comunitárias. Nela, a Rede de Defensoras Negras de Direitos Humanos mostra quais políticas públicas afetam diretamente a vida e os direitos humanos deste grupo, que representa 27,8% da população brasileira.  

    O documento também apresenta propostas para melhorar e ampliar as políticas públicas sobre a situação das mulheres negras no Brasil, na Bahia e em Salvador, levando em  consideração questões como a ascensão da extrema direita no poder; o agravamento da fome; o desemprego para maioria das mulheres negras; o aumento da violência doméstica e do feminicídio; o desmonte da saúde pública, a partir dos ataques à atenção básica; a incitação ao ódio; a criminalização dos movimentos sociais e populares; a necropolítica de aniquilação da juventude negra, etc.

    “Este dia 10 de Dezembro de 2021 é muito importante para todas nós mulheres negras que não aceitamos estar em nenhum espaço controlado por homens, mesmo os aparentemente mais legais. Acreditamos e afirmamos a paridade racial e de gênero em todos os Espaços de poder, pois os Direitos Humanos só acontecem quando nós mulheres negras, nossas parentes indígenas, ciganas, LGBT e outras podem estar na fotografia do poder e nas mesas de decisões”, afirma a socióloga Vilma Reis, que integra a Rede e também a Coletiva Mahin.

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