Haddad descarta aliança com Boulos no primeiro turno: "temos programas diferentes"
Haddad, porém, ressaltou a importância de um pacto no segundo turno: "mesmo quando uma aliança não é possível, se pavimenta o caminho para uma solução boa para o Estado e o para o País no segundo turno"
247 - Tido como principal nome do PT para se candidatar ao governo de São Paulo em 2022, o ex-ministro Fernando Haddad descartou nesta terça-feira (26), em evento do Sindicato dos Hospitais de São Paulo, uma aliança com Guilherme Boulos (PSOL) no próximo ano.
"Não acredito que os votos da esquerda serão pulverizados. Respeito Boulos e o PSOL, mas temos programas diferentes. Acho que o PSOL e o PT têm que lançar candidato. A candidatura do Boulos está colocada, a minha está sendo discutida, com outros partidos", argumentou o petista.
“Mesmo quando uma aliança não é possível, se pavimenta o caminho para uma solução boa para o Estado e o para o País no segundo turno, o que não aconteceu em 2018. Estamos pagando um preço enorme por não ter preparado o terreno para uma solução civilizada”, disse Haddad, fazendo referência à eleição de Jair Bolsonaro em 2018.
O ex-ministro demonstrou ter boas expectativas em relação ao próximo pleito estadual. "Entendemos que existe uma oportunidade de virar a página dos últimos anos, que foram de governos muito tensos, tanto no plano federal quanto estadual".
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