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CUT: 'não aceitaremos pedidos de anistia para quem tentou violar o Estado Democrático de Direito'

Pelo menos oito projetos no Congresso preveem o perdão para quem participou de uma tentativa de golpe

A CUT (Foto: Roberto Parizotti/CUT)
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247 - Secretário de Mobilização da Central Única dos Trabalhadores do estado de São Paulo (CUT-SP), Osvaldo Bezerra, conhecido como Pipoka, destacou nesta segunda-feira (18) que a classe trabalhadora precisa estar mobilizada contra pedidos de anistia para os participantes dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 e para políticos envolvidos em tentativas de ruptura institucional. Pelo menos oito projetos no Congresso Nacional preveem o perdão para quem se envolveu em tentativa de golpe. O Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou mais de 80 pessoas que participaram da invasão e destruição das sedes dos três poderes em Brasília (DF). A Procuradoria-Geral da República fez mais de 1.300 denúncias.

A CUT e demais movimentos sociais que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo preparam uma agenda nacional de luta no próximo sábado, dia 23 de março. Com o mote "ditadura nunca mais!", a manifestação terá a defesa da democracia como bandeira central, além de ser um momento para relembrar os 60 anos do golpe militar.

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"Novamente iremos ocupar as ruas, num processo gradual de mobilização e organização da classe trabalhadora, para defender as nossas pautas e o Estado Democrático de Direito. Não aceitaremos nenhum pedido de anistia, como querem os golpistas invasores de Brasília", afirmou o dirigente.

Em São Paulo, o ato terá início às 15h, no Largo São Francisco, em frente à Faculdade de Direito da USP, no centro – o local carrega um simbolismo por conta da resistência ao golpe de 64 e o ato de 11 de agosto de 2022, quando a sociedade se uniu para rechaçar os ataques feitos pelo ex-presidente à democracia. "Infelizmente, por conta dos episódios do 8 de janeiro de 2023, vimos que é importante sempre relembrar o quanto o golpe fez mal ao país, atrasando o desenvolvimento, aprofundando as desigualdades e, principalmente, restringindo as liberdades e atacando quem se opunha ao regime. Muitos sindicatos, inclusive, sofreram intervenção em suas direções. Lembrar para que não se esqueça e nunca mais aconteça", continuou Pipoka.

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Outra bandeira que estará presente será o pedido de cessar-fogo do genocídio em curso na Faixa de Gaza. Desde o início do conflito na região, as forças de Israel já mataram mais de 30 mil civis, sendo a maioria mulheres e crianças, além de cometerem diversas violações de direitos.

Autoridades da África do Sul já denunciaram Israel na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio. A CIJ recomendou apenas que o governo israelense, comandado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, parasse com o massacre na Faixa de Gaza. Tiros e bombardeios continuaram.

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