New York Times: Salvador é a "capital dos homicídios"
Depois de ganhar o noticiário nacional, Salvador é destaque no jornal norte-americano The New York Times como "capital dos homicídios"; "Salvador agora tem mais homicídios por ano do que qualquer outra metrópole brasileira, incluindo a megalópole São Paulo, que é quatro vezes maior"; para justificar o título, o diário cita crimes que ganharam destaque, como o corpo de um traficante encontrado decapitado, uma turista adolescente que morreu vítima de bala perdida e um italiano que foi espancado em um hotel na Barra em 2010

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Bahia 247 - Salvador definitivamente não é mais aquela da 'Tarde em Itapuã' cantada por Vinícius de Moraes nem dos cenários que embriagava Castro Alves, Jorge Amado e tantos outros artistas de inspiração para suas obras românticas e literárias. A cidade não passa mais imagem de paraíso com cartões-postais únicos e que atraíam gente do mundo inteiro.
Depois de ganhar o noticiário nacional com os altos índices de violência, a capital da Bahia é destaque no jornal norte-americano The New York Times como "capital dos homicídios".
"Salvador agora tem mais homicídios por ano do que qualquer outra metrópole brasileira, incluindo a megalópole São Paulo, que é quatro vezes maior", diz o jornal.
Para justificar o título, o New York Times cita alguns crimes que ganharam destaque na mídia soteropolitana, como o corpo de um traficante encontrado decapitado, uma turista adolescente que morreu vítima de bala perdida, um italiano que foi espancado em um hotel na Barra em 2010, além da morte dos irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes Dias após uma briga de trânsito em Ondina. O jornal faz ligação da morte dos irmãos com o estresse no trânsito de Salvador.
O New York Times fala também do aumento da frota de veículos na capital baiana e problemas de mobilidade urbana. O diário norte-americano informa ainda sobre a demora na construção do metrô. O jornal fala que mesmo após 16 anos, o metrô ainda não está pronto e não deve ser finalizado para a Copa do Mundo de 2014.
O prefeito ACM Neto (DEM) concedeu entrevista ao veículo norte-americano e atribuiu os problemas da cidade à gestão de João Henrique (PSL), que administrou a capital por oito anos.
Já o secretário de comunicação do Estado, Robinson Almeida, disse que o aumento da prosperidade em Salvador piorou a violência na cidade, já que mais pessoas são capazes de pagar por drogas ilegais.
O jornal A Tarde buscou posicionamento da Secretaria da Segurança Pública. Assessoria da pasta informou que não iria falar sobre o assunto, pois Robinson Almeida já tinha dado declaração ao New York Times.
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