Isidório: “Querem instalar a ditadura gay no Estado”
"Ex-gay", "ex-drogado" e "ex-bandido", o deputado Pastor Sargento Isidório (PSC) reagiu à proposta de instalação do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT: para justificar seu "desespero" no plenário da Assembleia Legislativa, o parlamentar amigo e admirador de Marco Feliciano argumentou que, se aceitasse os homossexuais, "Deus não teria criado Adão e Eva, mas sim Adão e Ivo"; "Respeitem os heterossexuais"

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Bahia 247 - Autointitulado 'homem de Deus', o deputado Pastor Sargento Isidório (PSC) mais uma vez roubou a cena na Assembleia Legislativa da Bahia, nesta quarta-feira (22), ao se manifestar contra votação da criação do Conselho Estadual dos Direitos da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT).
Grupo, se aprovado, será integrado à Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH). "Ex-gay", "ex-drogado" e "ex-bandido", Isidório disse que o conselho é uma "estratégia" para "instalar a ditadura gay no Estado".
O deputado religioso disse que não assistiria aprovação de "um absurdo" e pediu aos colegas que eles não "perdessem tempo" com discussão do "sexo deturpado" e da "ofensa contra a família de Deus", conforme matéria do site Bahia Notícias.
"Não poderia deixar de me insurgir. Não basta a novela com Cauã Reymond pegando todo mundo. As cenas de violência e relacionamentos de homem com homem e mulher com mulher, destruindo a família de Deus. [...] Esse grupo diz que segurança é gay, deputado é gay, professor é gay, vigilante é gay, tudo é gay... Respeitem os heterossexuais".
Para justificar seu desespero no plenário, Isidório argumentou que, se aceitasse os homossexuais, "Deus não teria criado Adão e Eva, mas sim Adão e Ivo". Após o salseiro organizado pelo deputado, discussão do projeto foi remarcada para a próxima terça-feira (28).
Isidório ficou 'famoso' Brasil a fora depois de sair em defesa das polêmicas atitudes do deputado federal Marco Feliciano, seu correligionário, enquanto presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, em 2013.
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