Ministro da Casa Civil, o ex-governador Jaques Wagner garante que o governo federal conseguirá vencer a ameaça de impeachment da presidente Dilma Rousseff na própria Câmara dos Deputados; "Não tenho dúvida de que a gente vai a 250, 255 votos", disse ele [Dilma precisa do apoio de 171 parlamentares]; ele também criticou o PT por não ter feito a reforma política e ter se lambuzado no modelo de financiamento privado de campanhas; "Errou ao não ter feito a reforma política no primeiro ano do governo Lula. E aí não mudou os métodos do exercício da política. Ficou usando ferramentas que já eram usadas. Talvez, porque nunca foi treinado para isto, deve ter feito como naquela velha história: 'Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza'", afirmou
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Brasília – O ministro da Casa Civil da Presidência da Republica, Jaques Wagner, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto. (Antônio Cruz/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)
247 – Em entrevista aos jornalistas Valdo Cruz e Marina Dias (leia aqui), o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, garantiu que a presidente Dilma Rousseff conseguirá superar a ameaça de impeachment na própria Câmara dos Deputados.
"Nós vamos enterrá-lo", disse Wagner, ao comentar o processo de impedimento. "Na Câmara. Não tenho dúvida de que a gente vai a 250, 255 votos". Dilma precisa de 171 votos para barrar o pedido.
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O ministro também fez uma crítica ao PT, por ter se 'lambuzado' no modelo de financiamento de campanhas. "Errou ao não ter feito a reforma política no primeiro ano do governo Lula. E aí não mudou os métodos do exercício da política. Ficou usando ferramentas que já eram usadas. Talvez, porque nunca foi treinado para isto, deve ter feito como naquela velha história: 'Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza'", afirmou.
Embora tenha reconhecido as dificuldades econômicas de 2015, Wagner culpou a oposição pela agenda do 'tapetão'.
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"Concordo que foi um ano muito duro, mas não vou dizer nunca que foi um ano perdido. Mas se você apurar só a notícia 'não boa', a inflação realmente está onde está, os juros estão lá em cima, o crescimento foi negativo. A foto de final de ano não é boa", disse ele. "Não sei se foi erro, mas as medidas contracíclicas tomadas produziram um problema fiscal que a presidente Dilma se impôs consertar. O erro para mim é muito mais da oposição, que fez uma agenda do "impeachment tapetão'".
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