Professores estaduais continuam em greve
Em greve desde 2 de março, os professores da rede estadual do Rio de Janeiro decidiram pela continuação da greve, em assembleia geral, no centro da capital fluminense; de acordo com Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), a greve ganhou mais força depois que o governo anunciou que não pagará os salário dos aposentados que recebem mais de R$ 2 mil líquidos; a categoria tem outras reivindicações como melhores condições de trabalho, de estudos para os nossos alunos e eleição direta para diretor de escola

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Em greve desde 2 de março, os professores da rede estadual do Rio de Janeiro decidiram nesta quinta-feira (14) pela continuação da greve, em assembleia geral, no centro da capital fluminense. Milhares de pessoas participaram da votação na sede da Escola de Samba São Clemente. Nova assembleia foi marcada nova assembleia para segunda-feira (19), às 10h, e um ato em frente à Assembleia Legislativa do Rio, às 14h.
Segundo com o coordenador do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), na capital, Armindo dos Santos, a greve ganhou mais força, ontem, depois que o governador em exercício, Francisco Dornelles, anunciou que não pagará os salário dos aposentados que recebem mais de R$ 2 mil líquidos.
O professor ressaltou que a adesão da categoria passa de 70% e que a pauta de reivindicações inclui, não apenas a questão econômica, como também a pedagógica. “São as condições de trabalho, melhores condições de estudos para os nossos alunos, eleição direta para diretor de escola”, disse, ao comemorar a participação dos alunos na greve.
Estudante de escola pública, Taiane Vinhas fez questão de prestar apoio aos professores na assembleia. “A educação está precária e se ficarmos parados não vamos avançar. A educação deve ser prioridade. Não podemos permitir que nos transformem em estudantes medíocres", afirmou
A mobilização dos estudantes do Rio de Janeiro já completou um mês. Ao todo, 37 escolas públicas foram ocupadas até o momento por alunos como instrumento de pressão ao governo para atender as reivindicações dos professores.
De acordo com o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Caio Lima, os participantes do movimento de ocupação de escolas estão tirando o direito dos outros alunos de estudar e “matando o futuro” desses estudantes.
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