Primeira-dama do estado na mira do CNJ
Situação de Fátima Mendonça como funcionária do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) foi alvo de inspeção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizada no mês de julho; órgão citou "eventual acumulação irregular de cargos públicos", ao defender que mulher do governador Jaques Wagner (PT) ocupa dois cargos distintos

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Bahia 247
A situação da primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, como funcionária do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) foi alvo de inspeção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizada em julho. O órgão, segundo o jornal "Estadão", citou "eventual acumulação irregular de cargos públicos", ao defender que a mulher do governador Jaques Wagner ocupa dois cargos distintos: um no Executivo, como analista, e outro no Judiciário, como assessora de supervisão geral. Ainda de acordo com o CNJ, ela seria servidora fantasma do TJ.
"A mulher do governador é do Tribunal de Justiça, está efetivada lá e ela nunca foi lá", disse a corregedora Nacional de Justiça, Eliana Calmon. Segundo a ministra, situações deste tipo demonstram "a existência de conluio" entre o Executivo, o Judiciário e o Ministério Público da Bahia.
Em resposta ao jornal O Estado de S. Paulo – que publicou o resultado da inspeção do CNJ – as assessorias de Wagner e do tribunal negaram irregularidades na contratação da primeira-dama. "Talvez a ministra [a corregedora Eliana Calmon] não tenha conhecimento da situação real da servidora [Fátima], que integra o quadro de funcionários do Tribunal há mais de 20 anos e exerce cargo comissionado há quase 14 anos, bem antes de seu esposo ser eleito e assumir o cargo de governador do Estado da Bahia", informou o governo.
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