Peemedebistas desaprovam apoio a Neto. Clima tenso no Planalto
"Não há como o governo federal dar a uma prefeitura da oposição o mesmo tratamento diferenciado que dá a cidades comandadas por sua base, ainda que a relação republicana e obrigatória se mantenha", avaliou um presidente do PMDB em outro estado, que pediu anonimato; no Planalto, o clima continua pesado e a presidente Dilma Rousseff não esconde a insatisfação com Geddel, inclusive já teria conversado com o vice-presidente Michel Temer por duas vezes

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Bahia 247
Cinco dias depois, o apoio do PMDB à candidatura de ACM Neto, do DEM, à Prefeitura do Salvador ainda é o assunto mais comentado da política baiana, e um dos mais no Congresso também.
Apesar das palavras firmes e das línguas afiadas dos irmãos Vieira Lima, Lúcio (deputado federal e presidente do PMDB na Bahia) e Geddel (ex-ministro da Integração e atual vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa), as informações dão conta de que a articulação continua sem ser bem vista pelos caciques peemedebistas em nível nacional, inclusive pelo vice-presidente da República, Michel Temer.
No fim de semana, Lúcio afirmou em comício de Neto que o democrata terá com ele, caso se eleja prefeito da capital baiana, o apoio de seis ministros e das bancadas do PMDB na Câmara e no Senado.
Contudo, matéria do Correio Braziliense desta segunda-feira (15) garante que Temer não está contente com os líderes baianos do seu partido. "Não há como o governo federal dar a uma prefeitura da oposição o mesmo tratamento diferenciado que dá a cidades comandadas por sua base, ainda que a relação republicana e obrigatória se mantenha", avaliou um presidente do PMDB em outro estado, que pediu anonimato.
Lúcio, por sua vez, afirmou que sua declaração pode ter sido mal interpretada. "Não estou convidando ministro nenhum para vir a Salvador, só quis dizer que vou atrás do apoio de todo o governo federal para trazer recursos à cidade, como faria com qualquer outro prefeito, mas só posso falar pelos do PMDB, que são meus colegas e não vão se negar a ajudar a capital baiana", disse o líder do PMDB na Bahia.
No Planalto, o clima continua pesado e a presidente Dilma Rousseff não esconde a insatisfação com Geddel, inclusive já teria conversado com o vice-presidente Michel Temer por duas vezes. Cotação para demissão de Geddel continua em alta.
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