Mal estar no Planalto por ACM: "intriga da província"
"Terminada a eleição, coloquei Michel Temer em contato com ACM Neto, para que ele fosse o condutor de um entendimento com a presidenta Dilma", disse Geddel Vieira Lima sobre rumores de que havia desentendimento entre Dilma e Temer por causa da aproximação do vice-presidente com o prefeito eleito de Salvador; segundo Geddel, o governador Jaques Wagner está disposto a ajudar ACM Neto no Planalto

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Bahia 247
O vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa e principal liderança do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, voltou a falar nesta quarta-feira (7) da relação do prefeito eleito de Salvador, ACM Neto (DEM), com o Planalto.
Como o 247 antecipou, o ex-ministro disse que são boatos as informações de que a presidente Dilma Rousseff estaria aborrecida com o vice Michel Temer (PMDB) pelo fato de ele ter recebido o democrata que governará Salvador pelos próximos quatro anos.
"Terminada a eleição, coloquei Michel Temer em contato com ACM Neto, para que ele fosse o condutor de um entendimento com a presidenta Dilma. Aproveito para dizer que as notícias de que isso teria irritado Dilma são mais 'intriga da província' do que algo com fundamento. O próprio governador Jaques Wagner já afirmou, e não poderia ser diferente, que está disposto a ajudar nessa interlocução", disse Geddel em entrevista à rádio Tudo FM.
Independente do prestígio do prestígio do qual goza com o PMDB em nível nacional e de ser aliado de ACM Neto, Geddel afirmou ainda que o prefeito eleito de Salvador terá capacidade de estabelecer boa relação com o Planalto. "ACM Neto tem, entre outras coisas, quadros novos, antigos, experientes, que poderão assumir a gestão e tratar com os técnicos do Governo Federal com competência".
Ciente da situação calamitosa na qual se encontra a Prefeitura de Salvador, Geddel elencou alguns dos grandes desafios do jovem democrata. "ACM Neto é jovem e tem legítimas ambições para o futuro, tem um caminho a trilhar e fará tudo o que for humanamente possível para conseguir realizar um grande governo".
"Não sou a favor do discurso de herança maldita, porque todos que se candidataram à prefeitura de Salvador sabiam qual a situação em que se encontra o município. É necessário buscar a regularização e arrumar a casa, que está absolutamente desestruturada. No que pudermos ajudar, modestamente, vamos, junto com todo o PMDB, dar as mãos e fazer tudo o que for possível", completou o ex-ministro.
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