Wagner lamenta "questões pessoais" contra Lula
Para o governador da Bahia, as acusações contra o ex-presidente Lula são um "desserviço a um homem que é uma referência para o povo brasileiro e para o mundo enquanto gestor. Eu acho que ele é um brasileiro que deu uma contribuição inestimável ao Brasil e até fora pelo seu exemplo"

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Bahia 247
O governador Jaques Wagner (PT) voltou a defender o ex-presidente Lula sobre as declarações do publicitário Marcos Valério, condenado na Ação Penal 470 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em entrevista à rádio Tudo FM, o comandante do Executivo baiano disse que as acusações contra Lula são um "desserviço a um homem que é uma referência para o povo brasileiro e para o mundo enquanto gestor. Eu acho que ele é um brasileiro que deu uma contribuição inestimável ao Brasil e até fora pelo seu exemplo".
Na avaliação do governador, motivações políticas e pessoais estão sendo usadas para macular a imagem de Lula. "O jogo político não deve passar de determinados limites, porque senão a gente cai na destilaria do ódio e o povo brasileiro não é propenso a isso", disse.
Na última terça-feira, Wagner e mais sete governadores se reuniram com o ex-presidente, no Instituto Lula, em São Paulo, para prestar solidariedade e apoio a Lula contra as acusações de Valério.
Ainda na entrevista, o governador fez um balanço de 2012. "Dois mil e doze foi um ano duro e com seis anos de governo, foi o mais duro, mais difícil para o governo estadual".
Além de lamentar a forte seca que assola o Nordeste, o petista admitiu mais uma vez o reflexo negativo das greves dos professores (a maior da história, com 115 dias de duração) e da Polícia Militar, no início do ano.
Por outro lado, Wagner destacou que os "melhores momentos" dos últimos 12 meses foram a conquista da manutenção do nível do emprego e implantação de medidas na indústria e comércio, como a implantação da montadora JAC Motors e o centro de distribuição da rede de lojas Magazine Luiza.
O petista comemorou o crescimento da base aliada depois das últimas eleições. "Ao todo, entre os [vereadores e prefeitos] eleitos da base e aqueles que não estão na base, mas me apoiam individualmente, foram 417".
No pleito em Salvador, o gestor admite que a "oposição sobreviveu", porém acredita que o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e o desgaste da sua legenda no âmbito baiano não implicaram na derrota do seu candidato à prefeitura, Nelson Pelegrino (PT).
"A autoestima de Salvador está muito baixa e isso recai sobre o governador, mas as pessoas têm que entender que a minha prioridade é implantar as medidas estruturais".
Wagner também descartou abandonar o Palácio de Ondina para concorrer uma vaga ao Senado em 2014. "A minha convicção é ficar até o final do mandato. Dois mil e quatorze é o ano da Copa do Mundo e eu pretendo ficar até o final. Se tiver que sair, seria apenas como deputado federal".
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247