Lava-Jato já recuperou R$ 2,4 bilhões à União

Metade desse dinheiro veio das empresas Toyo Setal, Camargo Corrêa e a holandesa SBM; ex-funcionários da Petrobras, Pedro Barusco e Paulo Roberto Costa, juntos, devolveram R$ 482 milhões; números podem aumentar, já que outros dez réus ainda negociam algum tipo de acordo com o MPF e outras 30 empresas negociam com CGU acordo de leniência; estimativas de procuradores da Lava-Jato, entre eles Deltan Dallagnol, apontam que o rombo nos cofres públicos pode ultrapassar os R$ 15 bilhões

Metade desse dinheiro veio das empresas Toyo Setal, Camargo Corrêa e a holandesa SBM; ex-funcionários da Petrobras, Pedro Barusco e Paulo Roberto Costa, juntos, devolveram R$ 482 milhões; números podem aumentar, já que outros dez réus ainda negociam algum tipo de acordo com o MPF e outras 30 empresas negociam com CGU acordo de leniência; estimativas de procuradores da Lava-Jato, entre eles Deltan Dallagnol, apontam que o rombo nos cofres públicos pode ultrapassar os R$ 15 bilhões
Metade desse dinheiro veio das empresas Toyo Setal, Camargo Corrêa e a holandesa SBM; ex-funcionários da Petrobras, Pedro Barusco e Paulo Roberto Costa, juntos, devolveram R$ 482 milhões; números podem aumentar, já que outros dez réus ainda negociam algum tipo de acordo com o MPF e outras 30 empresas negociam com CGU acordo de leniência; estimativas de procuradores da Lava-Jato, entre eles Deltan Dallagnol, apontam que o rombo nos cofres públicos pode ultrapassar os R$ 15 bilhões (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - Delatores e parte das empresas envolvidas já devolveram cerca de um terço dos R$ 7,2 bilhões comprovadamente desviados nos esquemas investigados pela Operação Lava Jato na Petrobras. Foram devolvidos R$ 2,4 bilhões em 33 delações premiadas e três acordos de leniência. O levantamento foi feito pelo jornal O Globo nas 31 ações que correm na Justiça.

As três empresas que já assinaram acordos de leniência, Toyo Setal, Camargo Corrêa e a holandesa SBM devolveram R$ 1,64 bilhão. A pessoa física que mais devolveu dinheiro foi o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, US$ 97 milhões (R$ 381,1 milhões). A segunda maior quantia veio do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, R$ 101,3 milhões.

Esse dinheiro devolvido fica à disposição da Justiça. O juiz Sérgio Moro tem determinado que ele retorne aos cofres dos órgãos lesados. No caso da Petrobras, já foram feitas duas devoluções, que somam R$ 296 milhões.

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Na semana passada, em entrevista ao “Programa do Jô”, o procurador da República Deltan Dallagnol, um dos porta-vozes da força-tarefa da Operação Lava-Jato, disse que o caso Lava-Jato quebrou todos os recordes de devolução de recursos para o país: “Para se ter ideia, antes do caso Lava-Jato, tudo que foi recuperado no país e entrou nos cofres públicos, em todos os outros casos (de corrupção) juntos, somam menos de R$ 45 milhões.”

Os números podem aumentar, já que outros dez réus  ainda negociam algum tipo de acordo com o Ministério Público Federal (MPF). Outras 30 empresas negociam com a Controladoria Geral da União (CGU) e o MPF um acordo de leniência.

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Estimativas da Lava-Jato apontam que o rombo nos cofres públicos pode ultrapassar os R$ 15 bilhões. 

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