Dallagnol: acusados da Lava Jato tentam criar 'teoria da conspiração'
Coordenador da 'força-tarefa' da Operação Lava Jato, o procurador da República Deltan Dallagnol se pronunciou sobre as críticas do ex-presidente Lula de que o Ministério Público e a imprensa tentam "destruir o PT", e disse que alguns acusados "diante da robustez das provas, têm buscado agredir o acusador para tentar tirar a credibilidade" da acusação; "O que vários acusados têm feito diante da robustez das provas é buscar agredir o acusador, tentando tirar desse modo a credibilidade. Mas isso é criar uma espécie de teoria da conspiração", afirma o procurador

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247 - Coordenador da 'força-tarefa' da Operação Lava Jato, o procurador da República Deltan Dallagnol se pronunciou sobre as críticas do ex-presidente Lula de que o Ministério Público e a imprensa tentam "destruir o PT". Dallagnol diz que alguns acusados "diante da robustez das provas, têm buscado agredir o acusador para tentar tirar a credibilidade" da acusação.
"Existem basicamente dois modos de você responder a uma acusação. O primeiro modo é mostrar que aquilo que a pessoa disse é mentira e que está errado. O segundo é desacreditar e tirar a credibilidade das pessoas que te acusam. O que vários acusados têm feito diante da robustez das provas é buscar agredir o acusador, tentando tirar desse modo a credibilidade. Mas isso é criar uma espécie de teoria da conspiração", afirmou o procurador.
Dallagnol disse em entrevista ao jornal Folha de São Paulo que o Ministério Público Federal está aguardando mais informações vindas da Suíça que podem revelar novos fatos sobre o esquema de corrupção que deu origem à Lava Jato.
"Existem muitas perspectivas novas. Investigações sendo desenvolvidas em relação a outros setores da Petrobras, perspectivas de novas colaborações que estão sendo tratadas, e existe também a expectativa de que venha um grande material da Suíça trazendo contas de pessoas usadas para pagar e receber propina".
Segundo o procurador, das 300 contas reveladas pelo procurador-geral suíço, que são suspeitas de terem sido usadas para pagamento de propinas, apenas cerca de 10% foram analisadas pela força-tarefa brasileira.
Declaração foi dada após palestra de Dallagnol na Primeira Igreja Batista de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, sobre a campanha '10 medidas contra a corrupção', na noite de sábado (27).
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