Okamotto pede ao STF anulação da Carbono 14
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, enviou ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), uma petição contra o juiz Sergio Moro, que conduz os processos da operação em Curitiba. Segundo o documento, ao autorizar a deflagração da 27ª fase da Lava Jato, a Carbono 14, Moro desrespeitou a decisão proferida na quinta-feira (31) pelo STF, segundo a qual o magistrado deve remeter à Corte as investigações contra o ex-presidente Lula, assim como outras apurações ligadas a ele

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, enviou ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), uma petição contra o juiz Sergio Moro, que conduz os processos da operação em Curitiba. Segundo o documento assinado por três advogados de Okamotto, ao autorizar a deflagração da 27ª fase da Lava Jato, a Carbono 14, Moro desrespeitou a decisão proferida na quinta-feira (31) pelo STF, segundo a qual o magistrado deve remeter à Corte as investigações contra o ex-presidente Lula, assim como outras apurações ligadas a ele.
A defesa do presidente do Instituto Lula argumenta que a Operação Carbono 14 foi baseada nos mesmos inquéritos que deram origem aos mandados de busca e apreensão e condução coercitiva de Okamotto e Lula na 24ª fase da Lava Jato. A 27ª fase da Lava Jato seria, portanto, segundo os advogados, "conexa" à investigação sobre Lula e deveria ter sido remetida ao Supremo.
Okamotto pede, então, a anulação da Operação Carbono 14 e que o STF tome "providências" contra suposto crime de desobediência praticado por Sergio Moro.
"Salta aos olhos, aliás, esta estranha maneira casuísta com que a autoridade reclamada tem tratado os institutos da conexão e continência, valendo-se a bel-prazer de pesos e medidas diferentes conforme sua própria conveniência e corriqueiramente insistindo em descumprir as decisões proferidas por este Supremo Tribunal Federal", diz o pedido da defesa de Paulo Okamotto, segundo a qual Moro se apressou a deflagrar a Carbono 14 pouco depois da decisão do STF, "antes que recebesse ofício com determinação para seu cumprimento".
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247