Gilberto Carvalho critica PF e defende obra no Alvorada
Gilberto Carvalho, Ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência durante o governo Lula, criticou a Polícia Federal pelas investigações da reforma que a Odebrecht, fez na piscina do Palácio da Alvorada em 2008, durante a gestão do petista. "É irresponsabilidade e, dessa forma, a PF desmerece o trabalho sério que acreditamos que ela sempre praticou"; Carvalho destaca que a Odebrecht fez parte de um consórcio de 22 empresas que, em 2004, custeou uma reforma no Alvorada

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247 - Gilberto Carvalho, Ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência durante o governo Lula, criticou a Polícia Federal pelas investigações suspeitas da reforma que a Odebrecht, fez na piscina do Palácio da Alvorada em 2008, durante a gestão do petista. "É irresponsabilidade e, dessa forma, a PF desmerece o trabalho sério que acreditamos que ela sempre praticou", disse ele, em entrevista à Folha de S.Paulo.
"Segundo ele, a Odebrecht fez parte de um consórcio de 22 empresas que, em 2004, custeou uma reforma no Alvorada. As obras, no valor de R$ 18,4 milhões à época, duraram de dezembro de 2004 a março de 2006.
No domingo (13), a Folha revelou que a PF investiga uma obra na piscina, realizada dois anos depois sem ter contrato com o governo.
Os investigadores levantaram suspeitas após análises de e-mails trocados em 2008 pelo então presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, com outros executivos envolvidos no petrolão.
Nas mensagens, Marcelo fala sobre a obra em uma piscina em Brasília, menciona o "amigo" (apelido dado a Lula, segundo a PF ) e mostra preocupação com a possível divulgação de informações sobre a reforma.
Carvalho diz que a colocação do piso da piscina foi feita somente dois anos depois da reforma original porque "não poderia ser qualquer pedra a ser colocada ali" e que a Odebrecht "se comprometeu diante do consórcio [de 2004]" a executar a obra.
Ele afirma não ter conhecimento sobre algum documento que prove que a reforma da piscina fora acertada em 2006, dois anos antes.
Segundo o ex-ministro, a piscina "foi tratada no conjunto da obra, ficando para o final, quando o restante já estava sendo entregue, assim como outros detalhes"."
Perguntado sobre por que Marcelo, hoje preso em Curitiba, demonstrou preocupação em vincular a Odebrecht com a reforma da piscina, Carvalho disse que é preciso "perguntar para ele". A Odebrecht não se manifestou.
Segundo o petista, as obras foram feitas pelas empresas que, juntas, formaram a Apra (Associação para a Restauração do Palácio da Alvorada), composta por Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base) e Fundação Ricardo Franco, que fiscalizou o trabalho.
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