Após críticas de Barbosa, colegas defendem Peluso

Gilmar Mendes disse ter a mais profunda admirao por Cezar Peluso, enquanto o novo presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, destacou que " impossvel manipular o resultado de um julgamento, algo que Joaquim Barbosa acusou o "caipira" Peluso de fazer, em entrevista a O Globo

Após críticas de Barbosa, colegas defendem Peluso
Após críticas de Barbosa, colegas defendem Peluso (Foto: Divulgação)


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247 – O ministro Joaquim Barbosa parecer ter saído perdendo, pelo menos dentro do Supremo Tribunal Federal, da richa com o colega Cezar Peluso. Chamado de inseguro por Peluso, Barbosa rebateu as críticas com palavras bem mais duras, como “ridículo”, “brega” e “tirano”, em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta sexta-feira. Barbosa também acusou o colega de manipular resultados de julgamento, o que não pegou nada bem entre seus pares.

Em defesa de Peluso, Gilmas Mendes declarou ter “a mais profunda admiração” pelo colega. “Essa é a lembrança que tenho dele durante todo o tempo como juiz, como meu vice-presidente e acredito que é essa é a mensagem, essa é a forma que devemos rememorar todo o seu trabalho”, disse. De acordo Mendes, Peluso teve uma presidência "cheia de conflitos e dificuldades" (ele esteve à frente do STF até esta quinta-feira). Por isso, "é possível que tenha tido a necessidade de fazer uma constatação, um juízo mais forte, eventualmente um desabafo", disse o ministro, em referência á acusação de manipulação de Barbosa.

"É impossível manipular o resultado”, foi mais direto o novo presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto. “Porque se um presidente proferir um resultado em desconformidade com o conteúdo da decisão, ele está desconsiderando o voto de cada um dos ministros", completou . "O que aconteceu e tem acontecido, e pode ser confundido com manipulação, é um presidente mais enfático. Entre o voto e a proclamação, ele tenta reverter o quadro, mas isso é natural, não é manipulação. Nunca vi e nunca verei um presidente alterar o conteúdo de decisão, porque os outros perceberiam", explicou Ayres Britto.

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O ministro Marco Aurélio Mello não chegou a se posicionar, mas lamentou a troca de ofensas. "O sentimento é de estarrecimento. É uma quadra difícil. Estou perplexo. Vamos ver o que o acontece agora”, disse. “É péssimo, porque todos nós estamos de passagem. A instituição é perene.

Quando integrantes se digladiam, essa autofagia acaba enfraquecendo a instituição", completou.

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