Barbosa tem novos alvos do PT na fase 2 da AP 470
Ministro do STF autorizou investigação para apurar repasses a pessoas ligadas ao ministro Fernando Pimentel, à ex-deputada Benedita da Silva e ao deputado Vicentinho; novo inquérito será instaurado na Justiça Federal em Belo Horizonte e pode voltar ao STF se forem encontrados indícios de benefício aos políticos petistas

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247 – Uma reportagem publicada pelo jornalista Flavio Ferreira, da Folha de S. Paulo, neste domingo, revela que a novela do mensalão não se encerra com o julgamento da Ação Penal 470. O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de um novo inquérito, a ser instaurado na Justiça Federal em Belo Horizonte, que tem como alvos outros três políticos do PT: o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, a deputada Benedita da Silva, do Rio de Janeiro, e o deputado Vicentinho, de São Paulo. O inquérito vai investigar repasses feitos pelas agências de Marcos Valério a pessoas ligadas aos três personagens.
Essa segunda fase começou há um mês, a partir de um pedido da Procuradoria-Geral da República para que fossem aprofundadas as investigações, depois de novas descobertas da Polícia Federal. Relator do caso, Joaquim Barbosa autorizou a investigação, que transcorrerá em Minas, mas poderá voltar ao STF, caso se descubra qus os repasses beneficiaram Pimentel, Benedita e Vicentinho, que têm foro privilegiado.
Nessa nova fase, a pessoa ligada ao ministro do Desenvolvimento é Rodrigo Barroso Fernandes, que coordenou sua campanha em 2004 e, segundo o delegado Luís Flávio Zampronha, recebeu R$ 247 mil da agência SMPB. Zampronha também fisgou dois saques de R$ 50 mil feitos por Carlos Roberto de Macedo Chaves, contador de Benedita. E, sobre Vicentinho, descobriu-se um valor relativamente pequeno, de R$ 17 mil, sacado pelo produtor audiovisual Nélio José Batista Costa, que atuou em sua campanha para a prefeitura de São Bernardo do Campo.
Joaquim Barbosa acolheu o pedido de abertura de inquérito em 24 de agosto e a Justiça de Minas Gerais já recebeu ofício do STF. Em breve, será definida a vara que cuidará do caso. Em nota, Pimentel refutou qualquer ligação com os esquemas de Marcos Valério. A assessoria informou que “o ministro Fernando Pimentel repudia com veemência qualquer tentativa de ilação que vincule seu nome aos assuntos que são objeto da ação penal 470, do Supremo Tribunal Federal”.
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