Gurgel debocha: investigação é "risível"
Ao receber a notícia de que será investigado pelo Tribunal de Contas da União, após uma decisão do Senado Federal, que acolheu pedido do ex-presidente Fernando Collor, o procurador-geral qualificou como "risível" a representação; ele afirma que licitação para compra compra de 1,2 mil iPads não foi direcionada, porque apenas a Apple produz os equipamentos; ou seja, para Roberto Gurgel, tablets de outras marcas, como Samsung ou Motorola, não atendiam às necessidades dos procuradores; ao 247, Collor reagiu do forma sintética: "Com a palavra, o TCU"

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247 - A polêmica compra de 1,2 mil tablets pela procuradoria-geral da República, por determinação de Roberto Gurgel, ainda vai longe. Nesta quinta-feira, o Senado Federal aprovou pedido para que o Tribunal de Contas da União investigue a aquisição dos iPads. Segundo o senador Fernando Collor (PTB/AL), autor do pedido, a licitação foi dirigida à Apple. Ao saber que será investigado, Gurgel qualificou a representação como "risível" e disse que não a compra não foi direcionada porque apenas a companhia fundada por Steve Jobs produz iPads – muito embora existam tablets de outras marcas de renome, como Samsung e Motorola. Procurado por 247, Collor reagiu de forma sintética: "com a palavra, o TCU".
Leia, abaixo, o noticiário da Agência Brasil a respeito:
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, recebeu com surpresa a notícia de que será investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Ele foi informado da decisão do Senado logo após a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF). “Chega a ser risível, não a decisão do Senado, mas o motivo do pedido”, disse.
O TCU irá investigar a compra de 1.200 tablets pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para apurar se houve direcionamento na licitação. De acordo com o procurador, não houve direcionamento, e sim licitação específica para uma marca (Ipad, da Apple), que atendia às necessidades do órgão.
Ainda segundo Gurgel, a compra de produto específico já foi feita por vários órgãos públicos, como o Ministério de Minas e Energia, em procedimento aprovado pelo TCU. Ele considera legítimo o controle pelo TCU. “Todas as portas do Ministério Público estarão abertas ao TCU, como sempre estiveram e sempre estão, para que todas as verificações sejam feitas”.
Gurgel preferiu não comentar se a decisão do Senado tem motivação política, creditando a informação às notícias veiculadas na imprensa. Perguntado se concorda com essa avaliação, ele se limitou a responder que “é uma das possibilidades”.
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