Jefferson: STF não é lugar de Black Bloc
Delator do esquema do chamado “mensalão” elogia aceitação dos embargos infringentes: "O Supremo afirmou que a democracia não é o regime da passeata, é o regime da lei. É a vitória da lei sobre a passeata”; a decisão não altera sua pena de 7 anos e 14 dias por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mas o deputado cassado se diz feliz especialmente por José Genoino

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247 – O deputado cassado Roberto Jefferson comemorou o voto do ministro Celso de Mello que concluiu pela admissão dos embargos infringentes no Supremo Tribunal Federal de 12 réus da AP 470.
"O Supremo afirmou que a democracia não é o regime da passeata, é o regime da lei. É a vitória da lei sobre a passeata. O Supremo não é a casa dos black blocs", disse o delator do esquema do chamado “mensalão”, segundo reportagem do Estadão.
A decisão não influencia na sua pena de 7 anos e 14 dias por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-deputado foi beneficiado com a redução de um terço da pena por ter sido o responsável pela denúncia do mensalão. Com isso escapou do regime fechado. Mas, o presidente licenciado do PTB se disse feliz, em especial pelo ex-colega de Câmara José Genoino (PT-SP), condenado a 6 anos e 11 meses.
"Torço muito pela redução (da pena) do Genoino. Ele não decidia, a decisão era do José Dirceu. Genoino era o presidente (do PT) de direito, mas não era de fato", afirmou. Quanto ao ex-ministro, disse: "Não quero o mal do Zé Dirceu, sou condenado como ele."
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