Ministro do STJ manda soltar Paulo Octavio
Investigado pela Polícia Civil do DF na Operação Átrio, que apura esquema de corrupção de agentes públicos para a concessão de alvarás, empresário e ex-vice-governador do Distrito Federal estava preso desde segunda-feira (2); as justificativas que embasaram a decisão do ministro Sebastião Reis Júnior não foram divulgadas; segundo a PC-DF, Paulo Octavio pagou propina para conseguir autorizações para seus empreendimentos imobiliários; ele também é réu no processo do mensalão do DEM, que levou à prisão do então governador José Roberto Arruda, em 2010

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André Richter - Repórter da Agência Brasil
O ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), revogou na noite de sexta-feira (6) a prisão preventiva do empresário e ex-vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octavio, preso desde segunda-feira (2), em Brasília. O empresário deve ser solto nas próximas horas. As justificativas da decisão não foram divulgadas.
Paulo Octávio é suspeito de participação em um esquema de corrupção de agentes públicos para a concessão de alvarás, investigado pela Polícia Civil do DF na Operação Átrio.
Deflagrada em novembro do ano passado, a Operação Átrio desvendou um esquema de pagamento de propina para a liberação de alvarás. Na ocasião, a Justiça autorizou a prisão temporária dos administradores das regiões administrativas de Águas Claras, Carlos Sidney de Oliveira, e de Taguatinga, Carlos Alberto Jales.
Paulo Octavio, segundo a Polícia Civil, pagou propina para conseguir liberar alvarás para seus empreendimentos. A defesa do ex-vice-governador alega, no entanto, que Paulo Octavio sempre colaborou com as investigações e não haveria motivo para a prisão.
Além de suspeito de participação no esquema investigado pela Operação Átrio, Paulo Octavio é réu no processo relativo ao chamado mensalão do DEM, que levou à prisão o ex-governador José Roberto Arruda. O esquema consistia no pagamento de mesada a distritais da base aliada durante o governo de Arruda.
A defesa do empresário alega que o pedido de prisão, decretada pela Justiça do DF, é “esdrúxulo”, e foi expedido sem motivos que o justifiquem.
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