Associação de Delegados repudia declarações de Capitão Wagner
Em nota oficial divulgada nesta sexta (24), a Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Ceará (ADEPOL/CE) repudiou as declarações do deputado estadual Capitão Wagner (PR), que afirmou na Assembleia Legislativa, na última quarta (22), que a delegada de polícia que presidiu a investigação do caso da chacina ocorrido no bairro Curió teria forjado provas contra quarenta e quarto policiais militares que se encontram presos. De acordo com a entidade, as afirmações revelam desconhecimento e configuram desrespeito à categoria. "Não há quaisquer elementos que evidenciem postura excessiva ou irregular por parte dos Delegados de Polícia que laboraram no inquérito policial mencionado", diz o texto

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Ceará 247 - A Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Ceará (ADEPOL/CE) divulgou nota oficial nesta sexta-feira (24) em que repudia as declarações do deputado estadual Capitão Wagner (PR) em pronunciamento na Assembleia Legislativa na última quarta (22). Na ocasião, o parlamentar afirmou que a delegada de polícia que presidiu a investigação do caso da chacina ocorrido no bairro Curió teria forjado provas contra quarenta e quarto policiais militares que se encontram presos.
De acordo com a nota, as afirmações revelam desconhecimento do modo como foram conduzidas as investigações e configuram desrespeito à categoria. “A investigação dos crimes ocorridos no episódio conhecido como “Chacina da Messejana” foi realizada de modo transparente, técnico e profissional , seguindo todos os parâmetros e regras legais . Não há quaisquer elementos que evidenciem postura excessiva ou irregular por parte dos Delegados de Polícia que laboraram no inquérito policial mencionado”.
Confira a nota na íntegra:
"A Associação dos Delegados de Polícia civil do Estado do Ceará- ADEPOL/CE vem manifestar o seu mais veemente repúdio ás precipitações proferidas pelo Deputado Estadual Capitão Wagner, o qual asseverou em açodado pronunciamento feito na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, no dia 22 de março, que a Delegada de Polícia que presidiu a investigação do caso da chacina ocorrido no bairro Curió teria forjado provas contra quarenta e quarto policiais militares que se encontram presos.
As afirmações do citado parlamentar revelam seu total desconhecimento de modo como foram conduzidas as investigações e principalmente se traduzem como agudo desrespeito à categoria dos Delegados de Polícia do Ceará.
As autoridades policiais em menção se tratam de profissionais de históricos inatacável, sem nódoa em seus em seus assentamentos funcionais, representando verdadeiro exemplo de retidão, virtude e proficiência dos quadros da Polícia Judiciária do Estado do Ceará.
Insta frisar que as prisões de todos os policiais suspeitos no caso citado passaram pelo crivo de Ministério Público e do Poder Judiciário, cujas autoridades tiveram amplo acesso às provas produzidas na investigação, o que afasta qualquer conclusão indevida de indicação de provas inexistente ou forjadas. Todo o processo investigativo foi acompanhado e validado por essas duas instituições.
O direito de crítica e opinião deve, logicamente, ser garantido a todo o cidadão. No entanto, o exercício desse direito, notadamente em se tratando de um parlamentar representante do povo, deve manter o absoluto compromisso com a verdade. A tribuna dos representantes do povo não pode ser palco para que se lancem ilações vazias e inverídicas e arroubos populista contra o profissionais que exercem seu mister com denodo e aprumo técnico , dentro dos ditames legais.
Por fim, a ADEPOL/CE manifesta seu integral apoio e solidariedade ás Delegadas de Polícia que atuaram na investigação, reiterando seus compromissos em combater os ataques indevidos à imagem dos integrante da classe."
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