“Sinto-me agredido. Marta é uma irresponsável”
Ministro da Cultura, Juca Ferreira, rebate acusações feitas pela senadora Marta Suplicy contra sua gestão durante o governo Lula; "Sinto-me agredido. Ela tem todo o direito de desistir do partido no qual ela milita e sair para o debate, mas em sua desistência não pode bulir com a honra alheia", critica, em entrevista à Istoé; "Não se contribui para elevar o nível da política pública brasileira com acusações infundadas. Marta Suplicy é uma irresponsável", acrescenta ainda o ministro

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247 – Sentindo-se "agredido", o ministro da Cultura, Juca Ferreira, rebate as acusações feitas pela senadora Marta Suplicy (PT-SP) à sua gestão na pasta durante o governo Lula. "Sinto-me agredido. Ela tem todo o direito de desistir do partido no qual ela milita e sair para o debate, mas em sua desistência não pode bulir com a honra alheia", criticou, em entrevista concedida à revista Istoé dessa semana (leia a íntegra).
Quando menciona a saída do partido, Juca Ferreira faz referência à interpretação de boa parte dos petistas sobre o motivo dos ataques de Marta. Para o partido, ela desfere críticas ao próprio meio com a intenção de deixar a legenda para disputar a Prefeitura de São Paulo contra Fernando Haddad em 2016. "Não se contribui para elevar o nível da política pública brasileira com acusações infundadas. Marta Suplicy é uma irresponsável", acrescentou o ministro.
Marta enviou à Controladoria-Geral da União documentos que apontam irregularidades em licitações da Cinemateca Brasileira quando Juca estava à frente do Minc. O ministro se defende: "O processo enviado À CGU nos acusa por exemplo de comprar a obra de Glauber Rocha sem licitação. Queria conhecer uma cinemateca no mundo que se furtasse a adquirir, para preservar e disponibilizar para o público, os filmes de seu maior cineasta. Gastamos R$ 3 milhões neste tesouro. É muito menos do que custa produzir muitas dessas comédias que estamos fazendo hoje no Brasil".
Ele acredita que "em breve ficará claro que não houve nem há nenhum dolo na gestão da Cinemateca" e afirma colocar a "mão no fogo por todas as pessoas da equipe envolvidas nas acusações". Ele também contesta a acusação de que o 'Canal 100', "um marco do filme reportagem, que tem uma linguagem de cobertura do futebol de importância histórica reconhecida", seja questionado por sua aquisição sem licitação pela Cinemateca. A acusação, segundo ele, é "um escândalo".
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