Aécio: "FMI confirma o que já dizíamos há alguns anos"
Presidenciável do PSDB afirmou nesta quinta-feira (24) que o último relatório do Fundo Monetário Internacional mostra “de forma muito clara, as fragilidades da economia brasileira”; “ao apostarmos no crescimento apenas via consumo, abandonamos aquilo que era fundamental: criar condições para que a oferta aumentasse. O excesso de intervencionismo do governo tem afastado os investidores. A maquiagem fiscal grave, porque gera insegurança àqueles que buscam investir no Brasil, foi apontada também como um dos quesitos mais graves para que haja efetivamente a retomada da confiança no Brasil. A inflação alta para padrão de países como o Brasil é outro alerta importante que nos traz o FMI”, disse

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247 – O senador Aécio Neves, presidenciável do PSDB, afirmou nesta quinta-feira (24) que o último relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostra “de forma muito clara, as fragilidades da economia brasileira”.
“Ao apostarmos no crescimento apenas via consumo, abandonamos aquilo que era fundamental: criar condições para que a oferta aumentasse. O excesso de intervencionismo do governo tem afastado os investidores. A maquiagem fiscal grave, porque gera insegurança àqueles que buscam investir no Brasil, foi apontada também como um dos quesitos mais graves para que haja efetivamente a retomada da confiança no Brasil. A inflação alta para padrão de países como o Brasil é outro alerta importante que nos traz o FMI”, comentou.
De acordo com os economistas do FMI, o PIB potencial brasileiro caiu de 4,25% para 3,5% e o motivo seria a política fiscal "frouxa". O Fundo defende assim maior arrocho fiscal. Outra crítica diz respeito ao papel dos bancos públicos na concessão de crédito, sinalizando que, para o organismo, seria melhor que instituições como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e BNDES mantivessem o pé no freio.
“Na verdade, o FMI confirma tudo aquilo que dizíamos já há alguns anos. A flexibilização do tripé que nos trouxe até aqui de metas de inflação, de câmbio flutuante, de superávit primário, tem feito com que o Brasil perca oportunidades históricas de investimentos que gerem renda e gerem emprego no Brasil. É preciso encerrarmos, rapidamente, este ciclo e iniciarmos um outro onde haja transparência, eficiência e seriedade na condução da política econômica brasileira”, disse Aécio Neves.
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