Caso Eike: acionistas querem condenar Malan

Na ação judicial, a que 247 teve acesso, o ex-ministro Pedro Malan, que depois de comandar a economia brasileira nos anos FHC foi conselheiro da OGX, de Eike Batista, é acusado de omissão; Malan era conselheiro quando Eike prometeu pagar US$ 1 bilhão do próprio bolso, aos acionistas, caso suas ações se desvalorizassem; os papéis viraram pó e Eike não cumpriu a promessa; em sua defesa, Malan alega ser vítima de processo midiático

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247 - O ex-ministro Pedro Malan, que conduziu a economia brasileira nos oito anos do governo FHC, já responde a processos judiciais relacionados ao caso do encrencado Eike Batista. Enquanto esteve à frente do "império X", Eike mentiu aos acionistas. Divulgou fatos relevantes otimistas, quando já sabia que a exploração de petróleo era inviável. Além disso, numa cláusula conhecida como "put", prometeu injetar US$ 1 bilhão, do próprio bolso, na empresa, caso as ações se desvalorizassem.

Os papéis viraram pó e Eike não cumpriu a promessa. Pior do que isso, usou até sua conta pessoal no Twitter para iludir investidores com promessas falsas de recuperação da companhia. Em razão disso, Eike vem sendo acossado pela Justiça. Teve R$ 124 milhões bloqueados e será alvo também de uma devassa fiscal, com direito à quebra do seu sigilo telefônico.

O problema, para Malan, é que, neste período ele era conselheiro da OGX, assim como a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal, Ellen Gracie, que foi levada à OGX por seu então namorado Roberto D'Ávila, que prestava assessoria ao bilionário. Ambos são acusados de "omissão" no caso, assim como o atual presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto.

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Leia aqui a notícia crime feita pelo procurador federal Osório Barbosa Sobrinho, após analisar os fortes indícios de delitos cometidos.

Os acionistas, liderados pelo conselheiro Aurélio Valporto, querem que Malan seja condenado civil e criminalmente por supostos crimes cometidos contra o sistema financeiro nacional.

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Em sua defesa, Malan alega estar sendo vítima de um processo midiático e diz ainda que representantes do conselho não devem responder por atos da administração da companhia. Leia aqui sua defesa.

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