Só países em grave crise tiveram queda do PIB maior que a do Brasil
O desastre econômico provocado por Michel Temer e por seus aliados no golpe só pode ser comparado a países que vem sofrendo profundas crises; levantamento com dados de 52 nações mostra que só a Venezuela (-12,8%), arrasada pela queda dos preços do petróleo, e a Ucrânia (-8,9%), que está em guerra há anos, registraram retrações maiores que a acumulada pelo Brasil (7,2%) entre 2015 e 2016; resultados da economia brasileira estão longe do desempenho da maioria dos demais países emergentes; nos últimos dez anos, o PIB da China e o da Índia mais que dobraram, e o da Indonésia teve expansão de 75%. Já o do Brasil cresceu somente 22%

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247 - Uma pesquisa com dados de 52 nações mostra que só a Venezuela (-12,8%), arrasada pela queda dos preços do petróleo, e a Ucrânia (-8,9%) , que está em guerra há anos, registraram retrações maiores que a acumulada pelo Brasil (7,2%) entre 2015 e 2016.
Mas os resultados da economia brasileira, desde então, estão longe do desempenho da maioria dos demais países emergentes. Nos últimos dez anos, o PIB da China e o da Índia mais que dobraram, e o da Indonésia teve expansão de 75%. Já o do Brasil cresceu somente 22%.
As informações são de reportagem da Folha de S.Paulo.
"Para uma análise da tendência de longo prazo do crescimento dos países, o ideal é olhar o desempenho do PIB por períodos mais longos do que um ou dois anos.
Desde a crise global, por exemplo, o Brasil não foi tão mal quanto Venezuela, Ucrânia e nações europeias que estiveram no centro da derrocada econômica, como Espanha e Grécia, que só agora ensaiam uma retomada.
Mas os resultados da economia brasileira, desde então, estão longe do desempenho da maioria dos demais países emergentes. Nos últimos dez anos, o PIB da China e o da Índia mais que dobraram, e o da Indonésia teve expansão de 75%. Já o do Brasil cresceu somente 22%.
Na América Latina, a Colômbia cresceu 49% desde 2007, e o Chile, 40%.
'É inegável que a recessão brasileira teve causas domésticas muito significativas. Uma comparação com o desempenho de outros países deixa isso claro', diz Paulo Picchetti, economista da FGV."
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