Virgindade em leilão: quem dá mais?
Numa sociedade cada vez mais mercantilizada, catarinense Catarina Migliorini leiloa sua primeira relação sexual. “É só um negócio”, diz ela
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247 – Num livro clássico escrito na década de 1990, o professor americano Robert Kuttner escreveu uma obra chamada “Everything for sale – the virtues and limits of free market”, ou seja, “Tudo à venda”. Kuttner concluía que, numa sociedade civilizada, nem tudo poderia se transformar numa relação mercantil.
No entanto, nem todos pensam como ele. A política virou negócio, a religião virou negócio e até as relações afetivas viraram negócio – o sexo, evidentemente, sempre foi, desde tempos imemoriais.
Pois uma catarinense de 20 anos, chamada Catarina Migliorini, decidiu leiloar nas redes sociais sua primeira relação sexual. “É só um negócio”, diz ela, que afirma ainda que irá utilizar parte dos recursos para construir casas populares.
Catarina é, pois, uma espécie de Robin Hood de alcova. Pretende tirar algo de um homem rico (furtando também a si mesma) para depois dar aos pobres. Quanto você pagaria?
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