“Foi um ano de melhorias nas condições de vida”
Crescimento de 0,9% em 2012, segundo o IBGE, "foi abaixo das nossas expectativas, porém numa trajetória de aceleração, que vai continuar em 2013", afirma o ministro da Fazenda, Guido Mantega; Mantega afirmou ainda que 2012 foi um ano em que houve muitas melhorias para os brasileiros; "A crise internacional não bateu na porta da família brasileira"
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247 – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou na manhã desta sexta-feira 1º a melhoria nas condições de vida que a população teve no ano passado, como o maior poder de consumo e de crédito, durante entrevista coletiva à imprensa sobre o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2012. "Foi um ano de melhorias nas condições de vida", afirmou Mantega em Brasília.
Segundo o IBGE, a economia do país cresceu 0,9% em 2012. "Foi um ano de PIB mais fraco, abaixo das nossas expectativas, porém numa trajetória de aceleração, que vai continuar em 2013 e nos levar a um crescimento maior", justificou Mantega. De acordo com o Instituto, o crescimento foi sustentado pelo setor de serviços, que registou expansão de 1,7% no ano. A agropecuária, por sua vez, teve queda de 2,3% e a indústria, de 0,8%.
Segundo Mantega, o País teve um bom desempenho em relação à crise internacional que assolou principalmente a Europa no ano passado, prejudicando, por exemplo, nossas exportações. "Nós conseguimos atravessar a crise de um modo bastante satisfatório. Temos que fazer mais em 2013. As medidas que o governo tomou vão começar a surtir efeito, elas demoraram a surtir efeito por conta da crise", explicou o ministro.
"A maioria dos países teve crescimento fraco ou desaceleração do crescimento [em 2012]. Para a maioria da população brasileira, 2012 foi um ano bom. A crise internacional não bateu na porta da família brasileira. Em 2012, tivemos um excelente resultado de emprego. Criamos 1,3 milhão de postos de trabalho, a massa salarial cresceu 6%, o que não é pouca coisa, e o aumento real da renda foi de 4%", disse ele.
Projeção para 2013
A economia brasileira deve acelerar o crescimento para entre 3 e 4% em 2013, sem a adoção de novas medidas de estímulo além das desonerações tributárias já previstas, afirmou Mantega. "A política anticíclica vai continuar enquanto tiver necessidade de impulsionar a economia, mas não significa que tomaremos novas medidas. As medidas que tomamos são suficientes", afirmou o ministro.
"O que faremos é mais reduções de impostos, porque é uma permanente deste governo, a cada ano vamos continuar reduzindo impostos." Mantega disse que se houver alguma ação em 2013, será para amparar investimentos, que é uma das principais variáveis que o governo aposta para elevar a atividade econômica neste ano. Para ele, o Brasil criou condições para que o crescimento volte ao patamar acima de 4% ao ano.
Com Reuters
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