Para conter escândalo, CPTM faz campanha
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos celebra 21 anos de atividade "empenhada em melhorar os serviços que oferece aos seus usuários" e divulga processo de modernização das linhas; empresa é uma das envolvidas no escândalo do cartel ocorrido nos governos do PSDB em São Paulo

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247 – No meio de um escândalo impulsionado por denúncias de cartel em licitações de trens nos governos do PSDB em São Paulo, a CPTM tem trabalhado forte numa campanha para recuperar sua imagem.
A empresa, ligada à Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, comemora seus 21 anos de atividade afirmando estar "empenhada em melhorar os serviços que oferece aos seus usuários". E divulga o "processo de modernização" implantado nas linhas do sistema.
Nos vídeos da campanha "Gente que move São Paulo", personagens contam suas histórias e mostram como os trens são importantes em suas vidas. Os usuários vibram, nos pequenos filmes, com a implantação de ar-condicionados nas composições, lugares que hoje "dá até para namorar", como diz um deles.
Por detrás do belo mundo dos – de fato – maiores, melhores e mais seguros trens de São Paulo, a CPTM responde a denúncias de recebimentos de propina e elevação dos valores de contratos de um suposto cartel formado por multinacionais.
O ex-diretor de operações e manutenção da CPTM João Roberto Zaniboni assinou cinco contratos de aditamento com empresas acusadas de formar esse cartel entre outubro e dezembro de 2002, durante os governos de Mário Covas e Geraldo Alckmin. Os aditamentos elevaram os gastos da empresa em R$ 11,6 milhões. Zaniboni também recebeu "numerosos pagamentos", de acordo com o Ministério Público da Suíça.
Veja abaixo alguns vídeos da campanha da CPTM:
Raquel, de Osasco
Demétrio, da Zona Leste
Adil, encarregado de manutenção da CPTM
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