Tijolaço aponta “silêncio que grita da mídia” em caso Aécio-Furnas

"O que diz Alberto Youssef, o ladrão que virou oráculo da verdade, é o bastante para demolir reputações, prender, quase para linchar alguns. Alguns, mas não a outros. Os grandes jornais fizeram silêncio quase absoluto diante do vídeo em que ele expõe a informação que Aécio dividia com o PP as 'mesadas' de uma diretoria de Furnas", escreve o jornalista Fernando Brito, do blog Tijolaço

"O que diz Alberto Youssef, o ladrão que virou oráculo da verdade, é o bastante para demolir reputações, prender, quase para linchar alguns. Alguns, mas não a outros. Os grandes jornais fizeram silêncio quase absoluto diante do vídeo em que ele expõe a informação que Aécio dividia com o PP as 'mesadas' de uma diretoria de Furnas", escreve o jornalista Fernando Brito, do blog Tijolaço
"O que diz Alberto Youssef, o ladrão que virou oráculo da verdade, é o bastante para demolir reputações, prender, quase para linchar alguns. Alguns, mas não a outros. Os grandes jornais fizeram silêncio quase absoluto diante do vídeo em que ele expõe a informação que Aécio dividia com o PP as 'mesadas' de uma diretoria de Furnas", escreve o jornalista Fernando Brito, do blog Tijolaço (Foto: Gisele Federicce)


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247 - Num texto publicado nesta sexta-feira 20, o jornalista Fernando Brito, do blog Tijolaço, denuncia o "silêncio que grita da mídia" sobre o envolvimento do senador Aécio Neves na Operação Lava Jato. As delações do doleiro Alberto Youssef, que se tornam verdade assim que divulgadas na imprensa, não servem quando citado o nome do tucano e seu suposto favorecimento na 'Lista de Furnas'.

Leia abaixo o texto do blog:

Youssef e Aécio: o silêncio que grita da mídia brasileira

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A única ditadura que existe, mesmo, no Brasil, é a da mídia.

Estamos em tempo de ruas cheias, fervor cívico, indignação popular contra a corrupção, não é?

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O que diz Alberto Youssef, o ladrão que virou oráculo da verdade é o bastante para demolir reputações, prender, quase para linchar alguns.

Alguns, mas não a outros.

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Os grandes jornais fizeram silêncio quase absoluto diante do vídeo em que ele expõe a informação que Aécio dividia com o PP as "mesadas" de uma diretoria de Furnas.

Um ou outro, discretamente, fala num "ouviu dizer", "suposto", "alega" e outros melindres que jamais se fez em relação a qualquer outro.

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Um vago "sabiam" em relação a Lula e Dilma deu capa da Veja na véspera das eleições.

O "Aécio levava US$ 100 mil por mês" dá notinhas evasivas.

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E olhem que não é um "vazamento", não é o trecho de um documento, mas um vídeo, com toda a sua carga chocante.

Mesmo interrogado por um promotor que, além de "trocar" diversas vezes no nome de José Janene por José Gen0íno – ah, o que vai na alma de nossos promotores! – não se preocupa em perguntar que diretoria, em que negócios, e outras informações objetivas, o vídeo é mais que notícia, seria manchete em qualquer país onde houvesse uma imprensa livre e independente.

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Afinal, é um candidato presidencial, "dono" de 51 milhões de votos, que é diretamente acusado de receber propinas.

Vejam bem: não doações para a campanha eleitoral, mas "mesada"!

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Mais, de uma empresa que tinha em seu Conselho de Administração ninguém menos que o pai de Aécio, Aécio Ferreira da Cunha, que ficou lá no Governo Fernando Henrique Cardoso e nos primeiros anos do governo Lula!

Isso não merece sequer investigação, não é, Dr. Janot?

Não precisa mais censor.

O seu direito de saber dos fatos, agora, está completamente vinculado a que seja da conveniência do cartel da mídia.

Ou de que você os procure em matérias pequenas, no meio do texto ou em referências esparsas.

Não se trata mais de "parcialidade".

É silêncio.

Se alguém quer saber como é que uma ditadura encobre a corrupção, olhe para o que está acontecendo.

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