Eco: 'Redes sociais deram voz a legião de imbecis'
Escritor e filólogo Umberto Eco criticou o papel das novas tecnologias no processo de disseminação de informação; "Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel", disse o intelectual; segundo Eco, a TV já havia colocado o "idiota da aldeia" em um patamar no qual ele se sentia superior; "O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade", completou
![Escritor e filólogo Umberto Eco criticou o papel das novas tecnologias no processo de disseminação de informação; "Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel", disse o intelectual; segundo Eco, a TV já havia colocado o "idiota da aldeia" em um patamar no qual ele se sentia superior; "O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade", completou (Foto: Aquiles Lins) Escritor e filólogo Umberto Eco criticou o papel das novas tecnologias no processo de disseminação de informação; "Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel", disse o intelectual; segundo Eco, a TV já havia colocado o "idiota da aldeia" em um patamar no qual ele se sentia superior; "O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade", completou](https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20180704200720_494a3eaa433cc6e43700afa89ac3746482532f08ca6f2bc325c659f8a9b69aad.jpeg)
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247 - O escritor e filólogo italiano Umberto Eco afirmou que as redes sociais dão o direito à palavra a uma "legião de imbecis" que antes falavam apenas "em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade".
A declaração foi dada nessa quarta-feira, 10, durante o evento em que ele recebeu o título de doutor honoris causa em comunicação e cultura na Universidade de Turim, norte da Itália.
"Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel", disse o intelectual.
Segundo Eco, a TV já havia colocado o "idiota da aldeia" em um patamar no qual ele se sentia superior. "O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade", acrescentou.
O escritor ainda aconselhou os jornais a filtrarem com uma "equipe de especialistas" as informações da web porque ninguém é capaz de saber se um site é "confiável ou não".
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