Cartunista Aroeira produz a melhor charge da década
Charge publicada nesta terça-feira no jornal O Dia, do Rio de Janeiro, resume o espírito de uma época, em que jornais conservadores formam o pelotão de fuzilamento de um governo legitimamente eleito; desde meados do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, publicações conservadoras como Globo, Folha, Estado de S. Paulo e Veja não têm feito outra coisa a não ser tentar desestabilizar a administração federal; o episódio mais recente foi o editorial da Folha de domingo, em que o jornal concedeu à presidente da República sua "última chance": ou cumpria a agenda draconiana exigida pela família Frias ou seria fuzilada; nesta terça-feira, Dilma disse que fará de tudo "para impedir que processos não democráticos cresçam"; concentração midiática mina a democracia

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247 – Deve-se ao músico e cartunista Renato Aroeira a melhor charge da década.
Ela foi publicada nesta terça-feira no jornal O Dia, do Rio de Janeiro, e resume o espírito de uma época, em que jornais conservadores formam o pelotão de fuzilamento de um governo legitimamente eleito.
Desde meados do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, publicações conservadoras como Globo, Folha, Estado de S. Paulo e Veja não têm feito outra coisa a não ser tentar desestabilizar a administração federal.
O episódio mais recente foi o editorial da Folha de domingo, em que o jornal concedeu à presidente da República sua "última chance": ou cumpria a agenda draconiana exigida pela família Frias ou seria fuzilada (leia mais aqui).
Nesta terça-feira, Dilma disse que fará de tudo "para impedir que processos não democráticos cresçam" (confira aqui).
Vários países do mundo adotaram há várias décadas políticas de democratização dos meios de comunicação, porque sabem que a concentração midiática mina a democracia.
Nos Estados Unidos, por exemplo, donos de jornais não podem possuir televisões. Impede-se, assim, a propriedade cruzada.
Na América Latina, e em especial no Brasil, a mídia ainda é o último reduto da aristocracia.
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