O novo 'crime' de Lula: visitar um imóvel
Depois do crime da ex-primeira-dama Marisa Letícia, que foi a compra, com nota fiscal, de uma canoa de lata de R$ 4,1 mil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também cometeu um delito terrível: visitou um imóvel, no Guarujá, que poderia ser dele; essa é a leitura do cartel da mídia, que escolheu o verbo admitir para noticiar a nota do Instituto Lula sobre a polêmica; Globo, Folha e Estado trataram como escândalo o fato de Lula ter ido ao local e tentaram contestar sua versão; ontem, em nota, Lula afirmou que ele e Marisa adquiriram uma cota, declararam no Imposto de Renda e também ao TSE, mas que desistiram da opção de compra do imóvel depois do circo armado pela imprensa

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247 – Como foi revelado pela Folha de S. Paulo no último sábado, a ex-primeira-dama Marisa Letícia cometeu um "crime" gravíssimo: ela comprou uma canoa de lata, de R$ 4,1 mil, com nota fiscal e pediu que a mesma fosse entregue num sítio de amigos, visitado ocasionalmente pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (leia mais aqui).
Agora, descobre-se, pelas manchetes de Globo, Folha e Estado, que ela e o ex-presidente Lula cometeram mais um crime terrível: visitaram um imóvel que poderia ser deles, no Guarujá (SP).
"Lula admite ida a triplex com OAS, mas nega ser dono", diz a manchete do Globo.
"Lula admite visita a triplex; MP vê incoerência na defesa", reforça o Estado de S. Paulo, que ouviu ainda o promotor Cássio Conserino, que, de cara, desqualificou a defesa de Lula, afirmando que sua versão seria "inconsistente".
Na Folha, "Lula admite que visitou triplex investigado". (detalhe: só é investigado porque poderia vir a ser de Lula).
Ontem, por meio de nota, o Instituto Lula desmontou a farsa do caso (leia aqui).
Ele publicou um dossiê completo em que disponibilizou todos os documentos referentes ao famoso "triplex" do Guarujá.
Lula forneceu seus contratos com a Bancoop, sua declaração de Imposto de Renda, a declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral e os contratos que compravam a desistência da ex-primeira-dama Marisa Letícia em continuar com o imóvel.
"A mesquinhez dessa 'denúncia', que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País", apontou a nota do Instituto Lula; "Sem ideias, sem propostas, sem rumo, a oposição acabou no Guarujá. Na mesma praia se expõem ao ridículo uma imprensa facciosa e seus agentes públicos partidarizados".
No entanto, para o cartel da mídia no Brasil, Lula e Marisa não tinham o direito de visitar um imóvel que poderia vir a ser deles.
Um imóvel que só foi devolvido depois do circo armado pela mídia. Um circo que, por sinal, também prejudicou outros proprietários do mesmo imóvel.
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