Patrus, com vice do PMDB, é a bola da vez em BH

Ex-ministro e ex-prefeito volta a ser lembrado como solução capaz de unir os petistas na capital; além disso, ele atrairia o PMDB, que já lançou candidato próprio mas não descarta abrir mão disso se o candidato for Patrus, que tem maior viabilidade eleitoral; Lula e Dilma já teriam dado o sinal verde ao acerto

Patrus, com vice do PMDB, é a bola da vez em BH
Patrus, com vice do PMDB, é a bola da vez em BH (Foto: Elza fiúza/AGÊNCIA BRASIL)


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Minas 247 – Ex-ministro, ex-deputado e ex-prefeito da capital, Patrus Ananias só não será candidato se não quiser. Embora já tenham lançado o nome do atual vice-prefeito Roberto Carvalho, alguns petistas apostam em Patrus para voltar a governar Belo Horizonte.

A alternativa Patrus significaria mais do que isso: na avaliação de alguns membros da cúpula do PT, o ex-ministro ajudaria na dificílima tarefa de unir o partido na capital mineira. Além disso, ele uniria uma maior viabilidade eleitoral à chance real de atrair o PMDB para a chapa, o que foi tentado neste fim de semana, mas sem êxito - os peemedebistas oficializaram no sábado o nome do deputado federal Leonardo Quintão como candidato à Prefeitura de BH.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já teria se manifestado a favor da alternativa Patrus, a exemplo da presidenta Dilma Rousseff. A avaliação da cúpula nacional petista é que o PSB errou ao não ceder ao PT e aceitar a proporcionalidade na eleição para vereador. Além disso, o prefeito Marcio Lacerda (PSB), que tentará a reeleição, teria garantido a Rui Falcão, presidente nacional petista, há cerca de um mês, que os socialistas estariam abertos a coligações com partidos aliados a Dilma - mas teria voltado atrás sob orientação do senador Aécio Neves (PSDB).

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Mas petistas ainda favoráveis à composição com Lacerda - incluindo um de seus padrinhos políticos, o ministro Fernando Pimentel, que compareceu à convenção do PSB no sábado e não foi à do PT, no mesmo dia à noite -, ainda não desistiram por completo. Agora, a esperança deles é a intervenção da executiva nacional socialista no diretório municipal de BH, obrigando-o a aceitar a proporcionalidade nas eleições para o Legislativo. Se isso ocorresse, o PT da capital seria compelido a voltar à chapa pró-Lacerda, já que a decisão do encontro municipal, há cerca de um mês, só foi anulada devido à resistência do PSB em aliar-se também no pleito para vereadores.

Pelo PSB, participam das discussões o secretário nacional do partido, Carlos Siqueira. Pelo PT, o secretário nacional de organização, Paulo Frateschi. Ambos, porém, sob marcação cerrada do governador pernambucano Eduardo Campos e do ex-presidente Lula. Outro “cacique” nacional, o vice-presidente da República, Michel Temer, do PMDB, também não tem se furtado a participar do “debate”. Ele prometeu a petistas ajudar numa eventual composição em torno do nome de Patrus.

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E o ex-ministro, o que pensa disso? A princípio, Patrus desconversa, mas admite a possibilidade: “Não é minha prioridade, mas tenho uma história dentro do PT. Vamos aguardar”.

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