Obama reabre duro passado ao grampear Merkel e Itália

Sim, também o governo e empresas italianas acreditam terem sido alvo da espionagem dos Estados Unidos; agência Reuters cita revista L'Espresso com denúncia neste sentido do jornalista Glenn Greenwald; na Alemanha, ministro da Defesa diz que escutas sobre telefone celular da primeira-ministra Angela Merkel – a mulher mais poderosa do mundo – abalam colaboração diária entre os dois países; parlamento alemão convocado para adotar medidas contra bisbilhotagem ianque; "Ultrajante quebra de confiança", definiu secretário parlamentar; Barack Obama joga sobras de seu prestígio internacional pelo ralo

Sim, também o governo e empresas italianas acreditam terem sido alvo da espionagem dos Estados Unidos; agência Reuters cita revista L'Espresso com denúncia neste sentido do jornalista Glenn Greenwald; na Alemanha, ministro da Defesa diz que escutas sobre telefone celular da primeira-ministra Angela Merkel – a mulher mais poderosa do mundo – abalam colaboração diária entre os dois países; parlamento alemão convocado para adotar medidas contra bisbilhotagem ianque; "Ultrajante quebra de confiança", definiu secretário parlamentar; Barack Obama joga sobras de seu prestígio internacional pelo ralo
Sim, também o governo e empresas italianas acreditam terem sido alvo da espionagem dos Estados Unidos; agência Reuters cita revista L'Espresso com denúncia neste sentido do jornalista Glenn Greenwald; na Alemanha, ministro da Defesa diz que escutas sobre telefone celular da primeira-ministra Angela Merkel – a mulher mais poderosa do mundo – abalam colaboração diária entre os dois países; parlamento alemão convocado para adotar medidas contra bisbilhotagem ianque; "Ultrajante quebra de confiança", definiu secretário parlamentar; Barack Obama joga sobras de seu prestígio internacional pelo ralo (Foto: Marco Damiani)


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247 – O presidente Barack Obama se acha um espertalhão, mas vive neste momento sua fase de maior isolamento político e pessoal em todo o mundo. A razão está nas denúncias que não param de surgir sobre a ousadia da espionagem americana sobre diferentes países aliados.

Depois de permitir, assumidamente, que a NSA (Agência de Segurança Nacional) espionasse a presidente Dilma Rousseff, ministros brasileiros e a Petrobras, desconfia-se fortemente que ele também aceitou passivamente a instalação de um grampo direto sobre o telefone celular da primeira-ministra Angela Merkel, da Alemanha. Não bastasse, agora a agência Reuters informa que os americanos também promoveram escutas eletrônicas sobre o governo e grandes empresas da Itália.

Na Alemanha, o grampo a Merkel desperta indignação e medidas concretas (abaixo). Na Itáilia, as primeiras repercussões ainda estão por surgir. Sabe-se, desde já, que além de ser visto como um trapalhão que não sabem nem espionar direito, Obama foi grosseiro, indelicado e ingrato com os maiores aliados dos EUA no pós-guerra, à exceção da Inglaterra.

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Abaixo, notícias das agências Reuters e Brasil a respeito:

EUA espionaram o governo italiano, diz revista

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ROMA, 24 Out (Reuters) - Serviços de inteligência dos Estados Unidos e Grã-Bretanha tem monitorado redes italianas de telecomunicações, tendo como alvo o governo e empresas, assim como grupos terroristas suspeitos, informou o semanário italiano L'Espresso nesta quinta-feira.

A reportagem, baseada em evidências vazadas pelo ex-prestador de serviço de uma agência de espionagem dos EUA Edward Snowden, provavelmente aumentará a indignação entre os aliados europeus de Washington ante as atividades da Agências de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês).

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"A NSA tem muitas operações de espionagem, também sobre governos europeus e incluindo o governo italiano", disse o jornalista Glenn Greenwald ao L'Espresso em uma prévia da matéria a ser publicada na íntegra na sexta-feira.

A prévia publicada nesta quinta-feira não continha evidências específicas, mas diz que documentos em poder de Snowden "contêm uma grande quantidade de informações sobre o controle das telecomunicações italianas, que serão divulgadas nas próximas semanas".

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A questão tem tudo para dominar uma reunião de líderes da União Europeia na quinta-feira, após a chanceler alemã, Angela Merkel, ligar para o presidente dos EUA, Barack Obama, e reclamar sobre reportagens, consideradas credíveis por Berlim, de que o seu telefone móvel teria sido grampeado.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse ao premiê italiano, Enrico Letta, na quarta-feira que os EUA trabalham para "encontrar um equilíbrio adequado entre a proteção da segurança e da privacidade de nossos cidadãos" e que as consultas a parceiros como a Itália continuariam.

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Além do monitoramento realizado pelo programa norte-americano chamado de Prism, um outro programa de vigilância apelidado Tempora e conduzido pelo governo britânico também espionou o tráfego de telefone, Internet e email que passa por cabos submarinos na Sicília, disse o L'Espresso.

(Reportagem de Naomi O'Leary)

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Espionagem a Merkel pode prejudicar relações da Alemanha com os EUA

Da Agência Brasil*

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Brasília - Caso o Serviço Secreto dos Estados Unidos tenha interceptado o telefone celular da chanceler alemã, Angela Merkel, será difícil para os países retomar a diária agenda bilateral, disse hoje (24) o ministro da Defesa da Alemanha, Thomas de Maizier, em entrevista à rede pública de televisão do país, ARD. Hoje, o governo alemão emitiu uma nota informando que o telefone da chanceler pode te sido grampeado pelos norte-americanos. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, negou a informação em uma conversa por telefone com Merkel.

Em reação às suspeitas de espionagem, o comissário federal da Alemanha para Proteção de Dados, Peter Schaar, demandou medidas definitivas para a prevenção de espionagem eletrônica, além do que é considerado razoável. O secretário parlamentar Michael Grosse-Brömer disse que se a informação sobre a espionagem do celular de Angela Merkel for verdadeira, isso terá sido um "incidente ultrajante de quebra de confiança".

O presidente do comitê responsável pelo controle de Serviços Especiais do Parlamento alemão, Thomas Oppermann, anunciou que está marcada hoje uma reunião extraordinária no Bundestag para analisar o caso. "Quem está grampeando o telefone da chanceler pode estar grampeado os de outros cidadãos. As atividades da NSA [ Agência de Agência Nacional de Segurança norte- americana] saíram do controle e foram além da supervisão democrática", disse Oppermann.

Com informações da agência russa Itar-Tass
Edição: Talita Cavalcante

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