Partido de Morales não quer 'caminho' de Argentina e Venezuela
Partido do presidente da Bolívia, Evo Morales, o Movimento ao Socialismo (MAS) afirmou neste sábado que não permitirá uma repetição no país do que ocorreu na Argentina e na Venezuela, onde aliados do governo perderam nas urnas o controle do Executivo e do Legislativo, respectivamente; posicionamento foi anunciado em reunião entre Morales e produtores de folha de coca da região central de Chapare para repassar os resultados obtidos por seu governo em 2015 e definir as linhas de atuação para 2016

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247 - Partido do presidente da Bolívia, Evo Morales, o Movimento ao Socialismo (MAS) afirmou neste sábado (26) que não permitirá uma repetição no país do que ocorreu na Argentina e na Venezuela, onde aliados do governo perderam nas urnas o controle do Executivo e do Legislativo, respectivamente.
Posicionamento foi anunciado em reunião entre Morales e produtores de folha de coca da região central de Chapare para repassar os resultados obtidos por seu governo em 2015 e definir as linhas de atuação para 2016.
O líder do MAS em Cochabamba, Leonardo Loza, sugeriu que os opositores bolivianos "não festejem" o triunfo alheio e garantiu que a Bolívia não permitirá uma repetição do que está ocorrendo na Venezuela, Argentina e outros países.
"Os movimentos sociais do campo e da cidade vão seguir garantindo esse processo. Se estamos no poder político administrando o país dignamente, não somos passageiros, não estamos de inquilinos no Palácio. Os indígenas, os humildes e os trabalhadores governarão para sempre", disse Loza.
O líder do MAS fez referência direta aos resultados das eleições da Argentina, onde o conservador Mauricio Macri derrotou no segundo turno Daniel Scioli, candidato apoiado por Morales; e ao pleito legislativo na Venezuela, onde a oposição obteve maioria.
Evo Morales não falou sobre o assunto neste sábado, mas ao saber do resultado das eleições venezuelanas pediu "uma reflexão sobre como defender as revoluções democráticas" na América Latina, porque os "imperialistas não dormem".
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