No auge da popularidade, Elizabeth completa 60 anos de reinado

Esta é a segunda vez em mil anos que um soberano britânico alcança tal longevidade no trono. Reino Unido terá quatro dias seguidos de festa 

No auge da popularidade, Elizabeth completa 60 anos de reinado
No auge da popularidade, Elizabeth completa 60 anos de reinado (Foto: REUTERS)


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Roberta Namour – correspondente do 247 em Paris – Os súditos britânicos - com exceção de um grupo de republicanos - se preparam para celebrar durante o longo fim de semana de 2 a 5 junho o Jubileu de diamante de Elizabeth II, no auge de sua popularidade aos 86 anos.

Da capital até o menor vilarejo, o reino está vestido com as cores da Union Jack para um evento definitivamente histórico. Esta é apenas a segunda vez em mil anos que um soberano britânico alcança tal longevidade no trono. A primeira foi em 1897, nos dias da rainha-imperatriz Vitória. 

As celebrações jubilares começaram sobriamente no dia 6 de fevereiro, no aniversário da ascensão ao trono de Elizabeth, que é também o dia da morte de seu pai George VI, o rei gago. E foram crescendo desde então. A rainha viajou pela Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte. Na maioria das vezes acompanhada pelo príncipe Philip, 90, aparentemente recuperado de um ataque cardíaco. Mas ela deixou a seus filhos e netos a tarefa de representá-la no exterior. Especialmente nos 54 países da Commonwealth formados após o desmantelamento do Império Britânico. Até agora e apesar da idade, ela não pensa em aposentadoria e muito menos em abdicação.

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Nos próximos dias, ingleses e milhões de turistas acompanharão as formalidades minuciosamente preparadas para a ocasião. Neste sábado acontece o Epsom Derby, que Elizabeth – que ainda monta à cavalo e possui numerosos cavalos puro sangue – não perderá por nada. No domingo, milhares de barcos desfilarão pelo Tâmisa. Pelo país inteiro, os súditos brindarão pela longa vida da Rainha. Segunda-feira, 10 mil convidados aleatoriamente provarão o tradicional "frango da coroação" no Palácio de Buckingham antes de um concerto na presença de uma galáxia de estrelas pop, do ex-Beatle Sir Paul McCartney à Kylie Minogue. A terça-feira começará com uma missa de ação de graças na Catedral de St Paul, seguida por um desfile de carruagem e vai acabar com os aplausos da varanda de Buckingham.

Especialistas e a mídia propagam a impressionante máquina de comunicação do Palácio para louvar os méritos do uma mulher que incorporou uma continuidade tranquilizadora, e executa uma função unificadora. "A popularidade da rainha está no pico em que estava em sua coroação, em 1953", observa a historiadora e biógrafa Kate Williams. 

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Para ela, a mudança é "surpreendente" quando se considera o nível de impopularidade alcançado após a morte de Diana, divorciada do príncipe Charles e em desacordo com o palácio em 1997. No final de maio, sua Majestade contava com 80% de votos a favor nas urnas. Os Windsor provaram sua experiência no campo da renovação há pouco mais de um ano, no casamento orquestrado como um conto de fadas do príncipe William, segundo na ordem de sucessão, e a plebéia Kate Middleton.

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